sexta-feira, 31 de julho de 2009

HINO DA CIDADE DE BRAGA - PARTITURA

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

«FABULÁSTICA» VIAGEM PELAS TERRAS DO CAVALO VERMELHO – ÚLTIMO CAPÍTULO

Visitar a Suécia, o maior país da escandinávia, é concretizar um sonho que tem origem na juventude, como símbolo da liberdade, pelo seu paradigma social, pela defesa dos direitos humanos e onde se pode desfrutar de uma paz e de um envolvimento natural muito peculiar.
Estocolmo, a Veneza do Norte, converteu-se numa atracção que seduz turistas de todo o mundo, pela combinação exclusiva da beleza natural, com a herança cultural e com o dinamismo da geração actual.DSC06113
Vindos de Oslo, atravessamos todo o centro da Suécia para chegar a Estocolmo, passando pelas regiões de Varmland, Karlstad, Khristinehamn, Orebro, Arboga e Mariefred, pelo maior lago da Suécia (Malaren), pelo Castelo de Gripsholm e pedras rúnicas (com o alfabeto Viking)).
Estocolmo é uma das capitais mais bonitas do mundo, pelos seus canais, pela imponência dos seus monumentos e património rico e diversificado, pelas suas 14 belas ilhas (da nobreza, do rei, do barco, do castelo, dos animais, Sodermalm, etc.), pelos seus belos parques, ruas (Hammgatan, Kungsgatan e Klarabergsgatan) e praças (Stureplan) onde se mistura a cultura com a natureza.
País de grandes referências: ABBA, Volvo, Ikea, Scania, Saab, SKF, Ingrid Bergman, Greta Garbo, Cavalo Vermelho, Olaf Palm, Roxette e outros.
A capital sueca tem cheiro de mar. É a cidade que possui o maior número de museus por habitante do planeta.
Nesta cidade não pode faltar uma visita à Câmara Municipal, em especial, ao salão azul (onde se realiza o Banquete do Nobel), o salão dourado (onde se realiza o Baile do Nobel), a torre com 106 metros de altura, o órgão do salão azul, os frescos, a sala onde se realiza a entrevista aos laureados; a passagem pela cidade antiga, com suas ruas medievais; o Palácio Real (a maior casa real da Europa com 608 aposentos); a Catedral de Storkyran; o parlamento; o Grande Hotel (onde se hospedam os laureados com o Prémio Nobel); o Museu Skansen (o primeiro museu do mundo ao ar livre, inaugurado em 1891); o Museu Vasa (onde se narra o naufrágio fatal de um navio de guerra em 1638 e o salvamento 333 anos depois; a Sala de Concertos (onde se entrega o Prémio Nobel da Física, Química, Medicina, Literatura e Economia); Centro Comercial onde foi assassinado Olaf Palm; Obelisco de Vidro de Ohrstrom em Sergels Torg; a Rua Medieval (Prastgatan).
Recordamos, especialmente, um Jantar de Rena (Reny Tterfile) na Glenfiddich Warehouse N068, restaurante tipicamente sueco.
Ficamos hospedados no Hotel First Reisen, no centro de Estocolmo, muito perto do Palácio Real.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

«FABULÁSTICA» VIAGEM PELAS TERRAS DOS «TROLLS» - 3.º CAPÍTULO

A singularidade da Noruega manifesta-se na natureza particularmente generosa, com paisagens de silêncios bucólicos onde se pode escutar a voz do silêncio, a cultura Viking, a cultura dos «Saames – população autóctone do norte, pastores de renas, povos indígenas com a sua própria língua, cultura, meios de vida, modos de viver e identidade», as lendas populares (Trolls – habitante das montanhas com quatro dedos nos pés e nas mãos), os vales selvagens (pintalgados de casas de madeira), os planaltos (Hardagervidda, o mais alto da Europa), os lagos (Tyrefjord), as montanhas, a sinfonia das cascatas (Voringsfossem, Steinsdansfossem, Tuindefossem), os centros de esqui (Geilo, Laerdal, Bergen), os glaciares inclinados sobre o azul turquesa da água dos fiordes, os imensos túneis que rasgam montanhas (nomeadamente o maior do mundo Laerdals Tunnelen com 24,5 Kms), as igrejas de madeira da idade média (Borgund).DSC05867
Os fiordes da Noruega, verdadeiros cartões postais, quais dedos de uma mão são constituídos por vales que os rios resolveram começar a escavar, desde o fiorde de Oslo, passando pelo Hardangar, Neroy (considerado património mundial) e Aurland, até ao fiorde dos sonhos (Sognefjord).
Percorre-se estradas com vistas para as últimas neves que restam do Inverno, à espera dos próximos lençóis de neve que cobrem montanhas, vales e grandes lagos.
Nesta época de verão, onde o dia se prolonga infinitamente, onde o sol quase não se põe (muito perto do sol da meia-noite), até ver o fim da tarde, na linha do horizonte, para onde o sol vai, quando o dia se despede.
A Noruega é um hino à natureza, com os seus pinheiros característicos, betúlias, abetos e uma luz apaziguadora, serena que opera um efeito tonificante após um dia inteiro de solicitações.
Aqui deixamos algumas recordações inolvidáveis:
- Oslo, a segunda capital mais cara do mundo, convida a saborear um dos seus pratos típicos (de rena, alce), as lascas de peixe (salmão defumado, arenque e baleia) nas esplanadas de música ao vivo das docas;
- O Parque de Vigeland, a principal atracção da Noruega e a maior colecção mundial de esculturas realizadas por um único escultor (Gustav Vigeland);
- A Galeria Nacional onde se observa a famosa obra de Munch (pai do expressionismo) «O Grito», bem como outras obras de arte dos artistas Gude, Tidemand, Christian Dahl e Christian Krohg;
- O Museu dos Barcos Viking que conserva os três barcos vikings mais bem conservados do mundo feitos de carvalho no século IX;
- Breve passagem pelo Centro Nobel da Paz, a Universidade de Oslo, o Teatro Nacional de estilo barroco, o Palácio Real;
- Paragem na Câmara de Oslo, onde é entregue o Prémio Nobel da Paz;
- Visita ao interior e exterior do Edifício da Ópera, concretamente, subir a escadaria de acesso ao telhado;
- Geilo, centro de Sky norueguês;
- A paragem em Voss para observar a sua Igreja;
- A paragem em Stalheim para contemplar a soberba e panorâmica paisagem observada a partir de um Hotel de Montanha;
- A tomada do Ferry Boat em Gudvangen e que nos levou do Fiord Neroy a Flam;
- A travessia do Laerdals Tunnelen com os seus efeitos tipo Aurora Boreal;
- Bergen com o seu Bairro Hanseático;
- O mercado de peixe em Bergen (a segunda maior cidade);
- Subida no Elevador «Floibanem», em Bergen, até 320 metros de altitude, para dar gozo à vista e desfrutar de uma panorâmica única e soberba sobre a cidade;
Ficamos hospedados nos Hotéis Bardola (Geilo), Thon Hotel Bristol (Bergen) e Lindstrom (Laerdal) e Ópera (Oslo), este de frente para o magnífico edifício da Ópera, recentemente inaugurado.

terça-feira, 28 de julho de 2009

«FABULÁSTICA» VIAGEM PELAS TERRAS DA «PEQUENA SEREIA» - 2.º CAPÍTULO

A Dinamarca, à semelhança de outros estados escandinavos, como Paradigma do Bem-Estar Social, foi uma agradável surpresa, no contraste com os países do Sul da Europa. Este país é uma península com 406 ilhas, destas 96 são habitadas, banhado pelas águas do báltico, ricas em arenque.
Em Copenhaga, capital das bicicletas, muitos foram os motivos de encanto e que aconselhamos:
- uma viagem em ferry boat pelos canais de Copenhaga permite-nos conhecer, de modo diferente, as suas atracções monumentais;
- a casa da família real (Amalienborg), complexo de quatro palácios organizados à volta de uma praça, permite-nos compreender o barroco dinamarquês. O render da guarda, às 12 horas, é uma sugestão que deixamos para admirar o uniforme dos guardas, em especial o gorro em pele de urso;
- a Pequena Sereia, estátua encomendada por Carl Jacobsen, fundador da Carlsberg, magnata da cerveja e mecenas cultural;
- a Igreja Anglicana de estilo gótico e a Catedral Luterana;
- o Palácio Antigo da Bolsa, do século XVII, pérola do renascimento dinamarquês e notável pela torre com uma impressionante espiral desenhada para parecer as caudas de quatro dragões torcidas;
- o Parlamento;
- o Castelo Renascentista de Rosenborg, situado no centro de um dos mais belos parques de Copenhaga, que alberga as jóias da coroaDSC05722;
- a Ópera, nas margens do Holmen e frente ao Palácio Real, inaugurada em 2005;
- o Parque de diversões Tivoli, mágico, sobretudo, à noite, terá sido uma fonte de inspiração para Walt Disney que o visitou em 1950;
- a zona mais pitoresca de Copenhaga (Nyhavn), ou seja, a zona do canal rodeada de casas de mercadores, de cores garridas, onde H.C. Andersen (casa com o n.º 20) viveu e escreveu o seu primeiro conto. Nesta zona abundam os restaurantes onde se pode apreciar a gastronomia típica;
- o Hotel d’Angleterre, o mais antigo da cidade, que albergou famosas celebridades;
- a Igreja de Mármore (Marmorkirken) com uma das maiores cúpulas da Europa e que teve por modelo a Catedral de S. Pedro, em Roma;
- o Diamante Negro;
- a elegante Praça do Município (Radhus).
Foi possível ver, ainda, a estátua «o pensador» de Rodim e algumas obras do impressionismo de Degaas.
Ficamos hospedados no Hotel Admiral (Copenhaga) e na deslocação para Oslo fizemos a viagem a bordo do Cruzeiro (M.S.Crown of Scandinavia).

segunda-feira, 27 de julho de 2009

«FABULÁSTICA» VIAGEM - 1.º CAPÍTULO

Peço desculpa ao Cláudio Ottonello por utilizar um dos seus vocábulos preferidos «fabulástico».
Chegou a altura de fazer as malas e matar a vontade de descanso e divertimento, após alguns meses de árduo trabalho.
Também sou um apaixonado por viagens.
Por vezes buscamos lugares tranquilos, confortáveis, praias exóticas, vários azuis do mar e paraísos que usam e abusam do ar puro e livre.
Outras vezes buscamos lugares únicos e míticos onde a sustentabilidade é a palavra de ordem, concretizações de paixões de infância, marcas de civilizações, culturas diferentes, palmilhando um Maparepositório histórico vivo.
Desta vez decidi dar vida ao sonho que acalentava desde tempos recuados.
Numa síntese, esta viagem foi um esplendor para os olhos e para a mente e deixa-nos mais cidadãos do mundo.
Este triângulo pelos países escandinavos, Dinamarca, Noruega e Suécia, serviu diversas finalidades: para aprender com o que podemos observar, para interagir com amigos de jornada, para abstrair dos dias acelerados que caracterizam os tempos actuais, para experimentar descobertas sem hora marcada, para sentir o fluir e o pulsar das terras e regiões visitadas e para repor energias.
Esta viagem prolonga-se, agora, no regresso, nos escritos, nas impressões sobre os momentos mais emblemáticos da viagem, nos registos subjectivos e pessoais.
Daqui envio um grande abraço, aos excelentes amigos e companheiros de viagem Cláudio Ottonello, Edite, César, Isabel, José Rodrigues, Márcia, Alberto, Isabel Quirino, Pedro Figueira, família Moita, Fabiana e Eduardo.

domingo, 12 de julho de 2009

CRUZEIRO DE TIBÃES

É, com certeza, o cruzeiro mais monumental e de maCruzeiro de Tibãesior valor artístico, dos existentes em todo o concelho de Braga.

Situado em frente ao majestoso Convento de Tibães, a sua grandeza atribui ao lugar grande dignidade e monumentalidade.

Muito semelhante ao Cruzeiro das Carvalheiras e da Senhora-a-Branca, é, no entanto, muito mais imponente.

De linhas elegantes, de meticulosa proporção entre as suas partes componentes, com um fuste ornamentado a flores de lis na parte inferior, com estrias maciças logo a seguir, e simples depois, até ao capitel coríntio, sobre o qual assenta um globo estriado em gomos e sobre este a cruz.

O pedestal assenta nos quatro ângulos sobre cabeças de cachorros, tem na face do lado norte as armas abaciais.

O cruzeiro do terreiro é Monumento Nacional desde 1910.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Política em Verso (23) - Zezão - 05-06-1924.

Na Rua da Boa Vista
Da Braga Augusta e Leal
Foi presa uma jornalista,
De nome Antónia Barbosa,
Diz de lá certo jornal.

Mas porquê? Qual o delito
Que a Barbosa cometeu?
É o que ainda não está dito,
Mas que o leitor vai saber
Porque essa lho juro eu.

Talvez abuso d’ imprensa
Da cantada Liberdade!
O leitor consigo pensa…
Mas labora num equívoco
Que não é essa a verdade!

Por outro crime foi presa,
É crime que brada aos céus,
Qual doutro a história não reza
De colegas jornalistas:
Por ser ladra de chapéus!

Mas o colega citado
Sem que o caso lho mereça
Mostra-se todo espantado
Por, quando ela foi presa,
Ter os chapéus na cabeça!
Há por aí cada maduro!
Pois, então, qual o lugar,
O mais próprio e o mais seguro,
Para o penante ou palhinhas
A gente escarrapachar?

Eu creio ser a cabeça…
E o colega bracarense
Com um teimoso tropeça
Pois de que seja outro o sítio
A mim nunca me convence.

Porque todo o chapéu tendo
O formato circular,
Já o leitor está vendo
Que, exclusivo, a cabeça
Só se ele pôde ajustar.

E mesmo, amigo leitor,
Por causa da segurança
Etcetera, sim senhor!
Aliás sempre a cair
Andava na eterna dança.

Se em outra parte o pusesse
- Mas que fosse circular –
Aquele que o trouxesse,
Só segurá-lo podia
Com um … prego de caibrar.
Zezão

sábado, 4 de julho de 2009

CAVEMAN – MIM CAÇAR, TU COLHER.

Após uma semana de intenso trabalho, foi tonificante assistirDigitalizar0001, ontem, a este espectáculo no Teatro Circo.
Jorge Mourato apresenta-nos este monólogo de Rob Becker, a peça que mais tempo esteve em cartaz em toda a história da Broadway.
Esta comédia hilariante, com muito humor, fala-nos sobre a diferença entre os homens e as mulheres e a sua convivência neste planeta.
Aconselho.