sexta-feira, 25 de junho de 2010

D. FERNANDO GUERRA ESTEVE EM TIBÃES EM 1422

D. Fernando da Guerra esteve no Mosteiro de Tibães, por ocasião de uma visita pastoral, em 7 de Maio de 1422. Não faltam provas de que durante as visitas à arquidiocese articulava a acção pastoral com a administração dos bens da mitra espalhados pelo Minho e Trás-os-Montes.

POETA PROFESSOU EM TIBÃES

Jerónimo Baía (1620-1688) era natural de Coimbra e professou no convento de São Martinho de Tibães (Braga), da Ordem Beneditina, a 4 de Maio de 1643. Frequentou a Universidade de Coimbra, foi nomeado cronista da ordem e mais tarde pregador na corte do rei D. Afonso VI. Com a deposição do rei, terá sido obrigado a regressar ao convento. Celebrizou-se como poeta lírico, e sobretudo burlesco, o que lhe valeu o cognome de «Poeta Folgazão». Escreveu as obras Lampadário de Cristal e Tardes de Verão, esta última em prosa e que narra os principais acontecimentos históricos do seu tempo. É considerado um dos autores mais significativos da literatura barroca em Portugal.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

FREI ANTÓNIO DINIS

Frade rebelde que não aceitou a Reforma e, por isso, opôs-se à submissão ao Abade Geral de Tibães ou seja à jurisdição do Geral de Tibães.Foi pároco de Santa Cristina do Couto, em S. Tirso (1587-1605).

FREI PEDRO FERRAZ

Foi ordenado presbítero , em 6 de Março de 1563, em Tibães, por D. Frei Bernardo da Cruz, com licença do Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires.

TRIBUTAÇÃO DO MOSTEIRO DE TIBÃES EM 1320

Por bula de 23 de Maio de 1320, João XXIII concede a D. Dinis a faculdade de colher os dízimos das rendas eclesiásticas, pelo período de três anos, sob o pretexto da guerra contra os Mouros. Dos Mosteiros Beneditinos do Norte, Tibães, Rendufe e Alpendurada, foi o Mosteiro de S. Tirso que sofreu maior tributação em proporção dos seus rendimentos

sexta-feira, 18 de junho de 2010

III PEDDY-PAPER «CENTENÁRIO DA REPÚBLICA»

Ontem, dia 17 de Junho, de manhã, teve lugar o III Peddy-Paper, subordinado ao tema «Centenário da República» numa iniciativa conjunta do Agrupamento Vertical de Escolas a Oeste da Colina e a Escola Secundária de Maximinos.
Esta actividade foi promovida pelos respectivos Departamentos de Ciências Sociais e Humanas e teve como objectivos: o fomento do convívio e das relações saudáveis entre todos os concorrentes; o fortalecimento dos laços inter-ciclos do agrupamento e entre os diferentes intervenientes do processo educativo; o desenvolvimento de iniciativas de carácter educativo, cultural e lúdico, de modo interdisciplinar; a promoção da Educação para o Património nas diversas vertentes cultural, construído e ambiental; a aplicação de conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas do currículo escolar e comemorar o «centenário da república».
Os concorrentes distribuíram-se por 43 equipas e eram constituídas por alunos do primeiro, segundo e terceiro ciclos, professores, funcionários e encarregados de educação.
Todas as equipas estavam perfeitamente identificadas com um peitoral oferecido pela Junta de Freguesia de Maximinos e Junta de Freguesia de Gondizalves.
Cada equipa, munida de um mapa da cidade e de uma bateria de questões, tomou contacto com diversos locais de interesse patrimonial e evocativos da república. Os intervenientes percorreram oito postos de controle: Estação de Caminhos de Ferro, Museu da Imagem, Câmara Municipal de Braga, Biblioteca Pública de Braga, Farmácia Pipa, Praça da República, Turismo e Governo Civil.
No final do Peddy-Paper, todos os concorrentes foram premiados com um diploma de participação e um lanche de convívio, oferecido pela Direcção do AVEOC, enquanto que as três melhores equipas subiram ao palco, recebendo as ovações dos restantes concorrentes e prémios significativos.
Dado o envolvimento de toda a comunidade educativa e do sucesso alcançado estão lançadas as sementes para a continuação desta iniciativa no próximo ano lectivo.

DSC00928 DSC00931
DSC00935 DSC00936
DSC00940 DSC00943
DSC00944 DSC00945
DSC00947 DSC00950
DSC00955 DSC00956
DSC00958 DSC00962
DSC00963 DSC00966
DSC00968 DSC00993
DSC00996 DSC00997
DSC00998 DSC00999
DSC01001 DSC01002
DSC01003 DSC01004
DSC01005 DSC01006
DSC01007 DSC01008
DSC04903 DSC04904
DSC04905 DSC04906
DSC04913 DSC04915
DSC04920 DSC04931
DSC04944 DSC04942

sexta-feira, 11 de junho de 2010

JURISDIÇÃO SOBRE A PONTE DE PRADO

Em 1598, a passagem pela Ponte de Prado era arriscada. Nas margens fizeram-se portas para impedirem a passagem. Por causa da Jurisdição sobre esta ponte ocorreram desavenças entre os Senhorios de Braga e de Tibães pois ambos alegavam posse e o consequente direito de aí colocar os seus oficiais de saúde.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A SITUAÇÃO SOCIAL E ECONÓMICA EM TIBÃES EM 1598

Frei Marcelino da Ascensão relata a situação económica e social no couto de Tibães:
«o ano de 1598 deve ser sempre chorado em Portugal … pois castigou todo o reino com uma horrível peste, de que morreu muita gente, não só pela malignidade como também pelo tempo que durou. Só foi extinta, em Maio de 1603».

quarta-feira, 9 de junho de 2010

SEDUZIR


«SEDUZIR» é o título de um nosso artigo publicado na Revista Andarilho, n.º 34, de 01 de Junho de 2010.
SEDUZIR
Não venho discorrer sobre o poder, a arte, os mitos e os ícones da sedução, como Marilyn Monroe, George Clooney ou Soraia Chaves.
Antes fazer um exercício de sedução reportado à educação.
A relação professor-aluno deve ser motivadora, entusiasmante e cativante, pois não se consegue mudar o outro, se não houver fascínio, envolvimento, deslumbramento pela mensagem, pelos conteúdos e pela interiorização de competências.
Nesta relação entre o que se ensina e o que se aprende, todos os actos, todos os hábitos e costumes, todos os feitios e maneiras de ser, todas as omissões, todas as palavras, todos os silêncios estão ligados em cadeias infinitas de causas, que, por sua vez, são efeitos de outras causas. Nesta teia de causa-efeito, a dedicação e atenção do professor é crucial, paraimage que a alegria substitua a tristeza, o humor o lamento e a luz a escuridão. Atingir o conhecimento é conseguir a plenitude da luz.
Obviamente que é importante encontrar o registo adequado, diferenciado de aluno para aluno, e o perfil certo para cativar.
Pode-se ser simples, andar um pouco perdido, estar desmotivado por causa do sistema, mas ser simultaneamente apelativo, um líder junto dos alunos, que exerce uma atracção à qual é difícil de resistir e que aposta, de modo único, nas expectativas.
Com os pés assentes na terra, encontramos professores com um «je ne sais quoi» que interpela, prende a atenção, na fase da aprendizagem, da descoberta e do aprofundamento, que seduz pelas ideias, pelos exemplos, pela abordagem, pelas metodologias, pelo modo como expõe os assuntos, pelas causas, pelas actividades e pelos projectos.
Por vezes basta um sorriso, um olhar, um gesto, uma palavra, uma apresentação, o tom de voz, a persistência, o elogio, o cumprimento das regras, a organização, a disciplina assumida, para seduzir, para valorizar, para influenciar e para transmitir.
Recordamos os professores, sobretudo, pelo modo como nos influenciaram, pela sua atitude, alma, intuição, prática e valores.
Um bom professor encanta.
Prof. José Carlos Gonçalves Peixoto

FREI BENTO VIEGAS DE VILAFRANCA

Frade Professo da Ordem de S. Bento, do Mosteiro de Santo Tirso, Bispado do Porto.
Filho de Francisco Vaz e Isabel Fernandes. Natural de S. Vicente de Vila Franca, diocese de Lisboa.
Foi ordenado presbítero por D. Frei Bernardo, Bispo de S. Tomé, comendatário perpétuo do Mosteiro de Tibães, no dito mosteiro, em 6 de Março de 1563, com licença do Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires.

terça-feira, 8 de junho de 2010

PRAÇA DA REPÚBLICA

Até 1904, designou-se Largo da Lapa e após essa data, até 1910, Largo Hintze Ribeiro. Passou a ter a nomenclatura Praça da República a partir de 1910. O nome de Campo de Sant' Anna aplicava-se apenas à actual Av.ª Central.

domingo, 6 de junho de 2010

FREI BALTASAR DE BRAGA

Monge professo da Ordem de S. Bento era Filho de Gonçalo Afonso e de Catarina Gonçalves, da freguesia de S. Tiago da Sé de Braga.
Foi ordenado subdiácono por D. Frei Bartolomeu dos Mártires, na Capela de S. Geraldo, na Sé de Braga em 1 de Março de 1561.
Foi ordenado presbítero em Tibães em 6 de Março de 1563.

terça-feira, 1 de junho de 2010

AUGUSTO LUÍS VIEIRA SOARES

Nasceu em 5 de Outubro de 1873 em Braga e faleceu em Vizela em 1954.
Era Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra.
A nível profissional, Augusto Luís Vieira Soares exerceu os cargos de:
- Presidente do Banco Industrial Português;
- Administrador da Caixa Geral de Depósitos;
- Administrador da Companhia de Moçambique;
- Administrador-delegado na Companhia do Boror.
A nível político, Vieira Soares filiou-se no Partido Republicano Português, tendo exercido cargos de elevada responsabilidade política como Procurador Geral da República, Ministro da Justiça e  Ministro dos Negócios Estrangeiros. 
Um dos acontecimentos mais marcantes que envolveu o nosso país, durante todo o século XX, foi a declaração de guerra que a Alemanha fez a Portugal, no dia 9 de Março de 1916. Ora, quem recebeu a declaração de guerra da Alemanha a Portugal foi, precisamente, o bracarense Augusto Luís Vieira Soares, na altura Ministro dos Negócios Estrangeiros!
Recebeu várias condecorações:
- Grã-Cruz da Torre e Espada;
- Grã-Cruz de Isabel a Católica;
- Legião de Honra.

DOMINGOS LEITE PEREIRA



Nasceu em Braga em 1882 e faleceu no Porto em 1956.
Foi um grande vulto da primeira república.
Era licenciado em Teologia pelo Curso Superior de Letras da Universidade de Coimbra.
Ocupou cargos de relevo na vida política portuguesa:
- Presidente da Câmara Municipal de Braga depois da República;
- Deputado às constituintes pelo Partido Democrático;
- Presidente da Câmara dos Deputados;
- Ministro da instrução pública no governo de José Relvas em 1919;
- Primeiro Ministro;
- Ministro dos negócios estrangeiros em vários governos;
- Presidente da Companhia de Seguros Douro.

ÁLVARO PIPA


Partidário dos ideais republicanos, desempenhou um papel preponderante na defesa dos anseios de progresso e desenvolvimento de Braga e do Minho. Foi igualmente um dos proprietários da Farmácia Pipa.
Como jornalista, dirigiu esporadicamente o jornal Diário do Minho, na sequência de uma cisão neste jornal e fundou e foi o primeiro director do Correio do Minho (Julho 1926), ao lado de Ribeiro Coelho, Afonso Palmeira e Alberto Feio, entre outros.

ALBERTO FEIO SOARES DE AZEVEDO



Grande republicano, nasceu em Pedrogão Grande em 1882 e faleceu em Braga em 1956. Viveu na casa n.º 225 da Rua Andrade Corvo.
Possuía o curso de Bacharel em Filosofia Natural pela Universidade de Coimbra e o curso preparatório para a antiga Escola do Exército.
Conheceu Manuel Monteiro em Coimbra, de quem foi amigo e com quem partilhava os ideais políticos.
Era professor do ensino liceal em 1910, tendo integrado a 1.ª Comissão Administrativa republicana da Câmara Municipal de Braga.
Foi Nomeado Bibliotecário em 3-4-1911 da Biblioteca Pública de Braga, passando a Director em 4 de Julho de 1918. Além de bibliotecário-arquivista competentíssimo e empreendedor, foi também um homem de cultura, um investigador de temas bracarenses.
Possuía conhecimentos profundos de história e arqueologia.  Daí resultaram centenas de artigos insertos nos jornais locais Correio do Minho e Diário do Minho e textos publicados em revistas da especialidade, como os Anais de Bibliotecas e Arquivos, Biblos, Bracara Augusta, Mínia, etc., bem como uma monografia sobre o Bom Jesus do Monte.
Foi também o primeiro director do Museu D. Diogo de Sousa, criado em 1918.