quarta-feira, 30 de novembro de 2011

APRESENTAÇÃO DE LIVROS

 

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Capa livro BJM

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PREFEITO DE OURO PRETO VISITA BOM JESUS

Artigo do Diário do Minho de 24 de Novembro de 2011

DM, 2011-11-24

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domingo, 20 de novembro de 2011

CAMINHADA COM HISTÓRIA

O Mosteiro de S. Martinho de Tibães promoveu mais uma caminhada com o título «A eleição do Juiz do Couto de Tibães». Concentramo-nos hoje, por volta das 08.30 hs, em frente da Casa de S. Bento, no lugar de Sobrado, visitando os seguintes locais: Marco do Couto no lugar de Sobrado, Mina do Corgo, Poça do Pica, Ponte do Iteiro, Capela de Mire, Quinta de Melhorado, Quinta da Cancela, Quinta da Barrosa, Quinta de Mire (Assento), Casa da Renda, Fonte de Seixido, Fonte do Bicho, Ouvidoria (Convento).
Parabéns aos organizadores.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A FESTA DO BARROCO EM CONGRESSO DE SUCESSO

Artigo do jornal Correio do Minho de 08-11-2011.

Costuma-se dizer que o Barroco é festa e que esta é uma das suas expressões, explorando até ao limite a teatralização com os seus actores, espectadores, cenários, grandes movimentos e palcos. Deste modo, a Via-Crucis do Bom Jesus do Monte é a encenação da paixão, duma Igreja Triunfante e não duma Igreja Militante, típica da contra-reforma.CM, 2011-11-08
O Bom Jesus do Monte foi palco de um acontecimento que honra a Real Confraria do Bom Jesus do Monte, organizadora do Congresso Luso-Brasileiro do Barroco. Como o Barroco é festa e encantamento, também o diríamos deste congresso.
Segundo os Estatutos, a Confraria do Bom Jesus do Monte deveria assinalar festivamente a passagem da erecção, conclusão e dedicação do templo. Neste enquadramento, a Mesa Administrativa, no âmbito do duo-centenário do lançamento da última pedra do templo promoveu, como momento alto e histórico destas comemorações, um encontro científico que teve lugar nos dias 20, 21 e 22 do mês corrente. Reuniu cerca de 400 participantes, cinquenta comunicações (25 brasileiras e outras tantas portuguesas), num debate relevante para o Barroco, nas áreas da economia, sociedade, alegorias e arquitectura, sentimentos e representações, com um programa que permitiu o aprofundamento de um fenómeno artístico que enriqueceu Portugal.
A Confraria do Bom Jesus do Monte empreendeu uma corrida longa, teve de retorcer algumas âncoras de ferro, polir algum granito bruto, mas chegou à meta, com a constância do propósito, oferecendo organização, monumentalidade e competência. De início foi o sonho, depois juntamos paciência, ousadia, confiança, risco, partilha e eis a receita do sucesso do Congresso. Mede-se, também, o sucesso pelo modo como soubemos superar alguns obstáculos. Penso que cumprimos as nossas tarefas, buscando o melhor dos outros e dando o melhor de nós próprios. Contribuímos para o avanço no estudo do Barroco e o livro com a reprodução de todas as comunicações e conferências certificará esse contributo científico e metodológico.
Também houve oportunidade para os mensageiros de dois povos irmãos se envolverem e desenharem pontes, plataformas e novos projectos de futuro, nesta Capital do Barroco. Ouvi de muitos congressistas a necessidade de repetir este encontro científico. Queira a providência e o homem dar corpo à continuidade da iniciativa.
As reacções são o melhor teste ao sucesso da iniciativa, em todas as vertentes, nomeadamente, a científica e social. O sucesso foi a consequência de um trabalho de vários meses, da conjugação de esforços de muitas pessoas e entidades, que neste artigo prestamos o nosso elevado reconhecimento: ao Quadrilátero Urbano pelo apoio financeiro e organizativo, nas pessoas do Presidente Executivo Dr. António Magalhães e do Secretário Executivo Eng. Alberto Peixoto; ao Presidente da Comissão Científica do Congresso Doutor Aurélio Oliveira; à TUREL-Turismo Cultural e Religioso, na pessoa do Director Técnico Dr. Varico Pereira; ao Centro de Formação de Professores Braga Sul, na pessoa da Dra. Ana Paula Vilela, pela sua ajuda determinante para o sucesso do Congresso; ao Conservatório de Musica Calouste Gulbenkian, na pessoa da Prof. Ana Caldeira pela alta colaboração no programa cultural do Congresso; à Esprominho, Escola Profissional do Minho, seus Directores, Professores e Alunos, pelo apoio profissional na organização do Congresso; à Divisão do Turismo da Câmara Municipal de Braga, na pessoa da Dra. Filomena Alves, pela sua colaboração na organização do Sarau Barroco; à WeLink-Comunicação e Multimedia, na pessoa da Dra. Elisabete Rocha, no apoio à organização da Mostra de Artes; a todos os Expositores presentes na Mostra de Artes; à Modalfa, cadeia têxtil do grupo Sonae, responsável pelas roupas dos assistentes durante o Congresso; à Porto Editora pelas pastas disponibilizadas para os Congressistas; aos Hotéis do Bom Jesus pelo apoio logístico durante o Congresso; à Carclasse, na pessoa do seu administrador Dr. Hernâni, pelo apoio aos transferes dos conferencistas Brasileiros; por último, mas não menos importante, aos meios de Comunicação Social, em especial à imprensa diária de Braga, pela divulgação e cobertura do evento, primeiro dos factores de sucesso.
O congresso, como festa e expressão da mentalidade barroca, invadiu os jardins, os terreiros, as escadarias do Bom Jesus. Sendo o homem do barroco um ser angustiado, melancólico, vivendo num mundo de guerras, fomes e violências, a humanidade teve necessidade de encontrar manifestações, lenitivos como contraponto dos penosos dias de trabalho. Parafraseando o livro Festim dos Sentidos, este congresso assemelha-se a uma viagem pelo Barroco, de matriz cristã, que « eleva a alma, num cenário festivo, exuberante e triunfante, num chamamento à ascencionalidade, ao caminho para o céu num roteiro que incorpora o fascínio do Barroco».
Termino com algumas ideias recolhidas numa conferência proferida por D. António Couto, Bispo Auxiliar de Braga, no dia 23 do corrente, para assinalar o termo do congresso: para além do santuário pessoal que nos acompanha, há um outro Santuário, espaço sagrado, lugar, templo (a Casa do Pai), não só de pedra mas de intimidade, que proporciona o encontro de cada um de nós com o Bom Jesus, esperando que, através dos sentidos, captemos a voz e o verbo de Deus, sem perversão e sem restrições, fazendo votos que este Santuário seja a Casa da Peregrinação dos povos de todas as nações.

sábado, 12 de novembro de 2011

Revisitar Paris

Olá amigos. Depois de alguns dias de ausência, para revisitar a «Cidade Luz», volto novamente ao vosso convívio. Aqui vos deixo uma panorâmica da cidade.

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