domingo, 26 de abril de 2009

GOSTAR DE TIBÃES

Todo o aglomerado populacional tem a sua história. Qualquer organização territorial, por mais pequena que seja, não existe sem os seus fundamentos históricos.

Como os indivíduos e as famílias, também as aldeias (freguesias, paróquias) carregam um passado (pormenores cheios de significado) que cada habitante conserva como recordação.

A partir dos farrapos da memória podemos construir narrativas, histórias, mitos que alimentam a imaginação e a cultura daqueles que nasceram à sombra do mosteiro.

São estes fios condutores de ténues realidades que nós usamos para fazer do tempo e da vida uma linha de continuidade e gostar do território onde nascemos.

De onde nasceram tantas «sodades»? (como dizem os habitantes do arquipélago das mornas). Acabo de revisitar (já não consigo contar as vezes) com o meu amigo Quelha, o Mosteiro de Tibães. Cada vez se impõe mais pela sua beleza, à medida que terminam os restauros.