Na Rua da Boa Vista Da Braga Augusta e Leal Foi presa uma jornalista, De nome Antónia Barbosa, Diz de lá certo jornal. Mas porquê? Qual o delito Que a Barbosa cometeu? É o que ainda não está dito, Mas que o leitor vai saber Porque essa lho juro eu. Talvez abuso d’ imprensa Da cantada Liberdade! O leitor consigo pensa… Mas labora num equívoco Que não é essa a verdade! Por outro crime foi presa, É crime que brada aos céus, Qual doutro a história não reza De colegas jornalistas: Por ser ladra de chapéus! Mas o colega citado Sem que o caso lho mereça Mostra-se todo espantado Por, quando ela foi presa, Ter os chapéus na cabeça! | Há por aí cada maduro! Pois, então, qual o lugar, O mais próprio e o mais seguro, Para o penante ou palhinhas A gente escarrapachar? Eu creio ser a cabeça… E o colega bracarense Com um teimoso tropeça Pois de que seja outro o sítio A mim nunca me convence. Porque todo o chapéu tendo O formato circular, Já o leitor está vendo Que, exclusivo, a cabeça Só se ele pôde ajustar. E mesmo, amigo leitor, Por causa da segurança Etcetera, sim senhor! Aliás sempre a cair Andava na eterna dança. Se em outra parte o pusesse - Mas que fosse circular – Aquele que o trouxesse, Só segurá-lo podia Com um … prego de caibrar. Zezão |
Seja bem-vindo a «História por um Canudo».
Aqui encontrarão diversas investigações e publicações sobre áreas do meu interesse:
as minhas impressões;
a minha terra, Mire de Tibães;
o pedagogo e pai dos pobres, Frei Caetano Brandão;
o património de Braga.