Este famoso escultor e entalhador decorativo, principal discípulo de André Soares, nasceu em Braga a 18 de Dezembro de 1731, e faleceu em 30 de Agosto de 1809, encontrando-se enterrado no claustro principal de Tibães. Por isso vão decorrer no próximo dia 26 as comemorações dos 200 anos da morte deste frade que tomou hábito de São Bento no Mosteiro de Tibães. Do programa salientamos:
- 15.00 horas, momento de canto gregoriano;
- 15.30 horas, apresentação das obras de Frei José de S. António Vilaça;
- 16.00 horas, conferências «O papel dos monges leigos no mosteiro», «vida e obra de Frei José de S. António Vilaça», «os artistas e os monumentos religiosos como suportes do desenvolvimento do turismo religioso»;
- 16.45 horas, música barroca, canto e cravo;
- 17.00 horas, dança barroca;
. 17.15 horas, apresentação do roteiro da obra de Frei José de S. António Vilaça;
- 17.30 horas, prova de licor de Singeverga e doces conventuais.
Eis alguns fragmentos da sua vastíssima obra:
- inúmeros retábulos, púlpitos, sanefas, enquadramentos de portas e janelas, caixas de órgãos e cadeiras, assim como bancos, credências e cadeiras-de-braços;
. o retábulo da capela-mor da Igreja do Mosteiro de Tibães;
. o diário, chamado "Livro de Rezam", no qual anotava, triénio por triénio, a necrologia beneditina;
- o Cadeiral da Igreja de S. Francisco de estilo renascentista, de S. Jerónimo de Real, transferido da Sé de Braga em 1739 e construído entre 1570 e 1580 por Frei José de Santo António Vilaça.