O Natal não se repete.
É sempre um dia especial e único.
Cada dia do ano deve ser vivido com esse espírito natalício. Cristo deve nascer, em cada um de nós, diariamente.
O Natal é algo de espiritual, mas não podemos olvidar a realidade envolvente, nomeadamente, o brilho das luzes, o som das melodias de natal, as prendas que enchem o mundo infantil.
Hoje dia de Ceia de Natal, em que as tradições mais sobressaem, lembra-me uma frase de Ramalho Ortigão: « Há só um banquete português que desbanca todos os jantares de Paris, mas quando as desbanca inteiramente: é a ceia da véspera de Natal nas nossas terras do Minho».
O Natal é a época mais propícia para saborear os pratos regionais, os doces e as iguarias que passam de geração em geração, é uma viagem pelos sabores dos nossos antepassados: o Bacalhau, os Formigos ou Mexidos, as Rabanadas, a Roupa Velha, os Bolinhos de Jerimu, a Aletria, o Bolo-Rei, o Pão-de-Ló.
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