Era irmão do meu bisavô. Nasceu em 11 de Novembro de 1878, na Rua de Baixo, em Frossos. Foi baptizado pelo Padre Francisco José Pereira, em 13 de Novembro de 1878 e faleceu em 6 de Abril de 1957.
Filho legítimo de João José Peixoto de Oliveira, Padeiro e de Maria Duarte. Neto paterno de Domingos José de Oliveira e de Mariana Peixoto e materno de Domingos Alves e de Francisca Duarte.
Pediu a Inquirição de Génere, no 2.º ano de Teologia, em 17 de Novembro de 1898. Ordenou-se sacerdote em 1896, tendo celebrado as Bodas de Ouro, em 28 de Julho de 1946.
Foi pároco de Martim, Encourados e S. Romão de Milhazes ( a partir de 1905) do Concelho de Barcelos.
Era considerado um bom professor de Português, no Colégio de S. Quitéria, em Felgueiras, onde leccionou. Numa carta de recomendação, o Director de Colégio escrevia: «Se quiserem um bom professor de Português, contratem-no, por que melhor não encontram».
Era igualmente um grande poeta, orador e político. Escreveu no Jornal «Dumiense» muitos versos contra a política de então. Assinava por Zezão e tinha uma coluna intitulada «Bichas e Foguetes». Este Jornal, no suplemento ao número 35, ano II, de 17 de Maio de 1905, traça um perfil, incluindo uma foto, do Padre José Peixoto de Oliveira.
Era, igualmente, um monárquico. Teve de refugiar-se contra alguns juízes influentes de Barcelos que lhe fizeram a vida dura.