AMOR DE MÃE
Não há amor mais intenso,
Que o puro amor maternal,
Amor assim é de crer,
Terrena origem não ter,
Mas sim a celestial.
Oh que quadros tão sublimes,
Que cores, que tintas, que enleio,
Quando o filhinho querido,
O conserva adormecido
E encostado contra o seio.
Ela embala nos seus braços,
O fruto do seu amor.
Canta trovas amorosas,
Beija-lhe as faces mimosas,
Diz-lhe com sôfrego ardor:
«Ó filho da minha alma,
Enlêvo do coração,
Se te chegara a perder,
Não mais queria viver,
Morreria de paixão».