domingo, 31 de agosto de 2008

Família Peixoto de Tibães

1-Antónia Peixota, n. S. Paio de Merelim em 17/6/1703. Casada com Gonçalo Coelho, n. S. Paio de Merelim.
2- Bernardo José Coelho, n. S. Paio de Marelim, Couto de Tibães, em 8/11/1728. Casado com Angelica Peixoto, n. Palmeira.
3- Angélica Teresa Peixoto, n. em 24/5/1769, no Lugar da Estrada, em S. Paio de Merelim. Casada com Alexandre José de Oliveira, n. S. Julião da Lage, em 15/5/1764 no Lugar da Boca.
4- Domingos José de Oliveira, n. em S. Paio de Merelim, no Lugar da Estrada, em 16/5/1806. Casado com Mariana Teresa Peixoto, n. em 21/10/1816, na Rua de Cima em Frossos. f. em 13/7/1894.
5- João José Peixoto, n. 22/9/1836 em S. Paio de Merelim. Casou em 22/7/1867 com Maria Duarte, n. 22/4/1842 em Frossos. f. 3/2/1917.
6- António José Peixoto de Oliveira. Faleceu com 79 anos. Teve vários irmãos: Maria dos Anjos, freira, faleceu em Fall River nos USA; Padre José Peixoto de Oliveira, n. 11/11/1878 em Frossos,
Pároco de Martim, Encourados e Milhazes do concelho de Barcelos, Professor no Colégio de S.ta Quitéria; Maria da Conceição Duarte, solteira, faleceu com 80 anos; Francisco Peixoto Duarte, f. em 18/3/1926 com 58 anos, casado com Maria Rosa Alves faleceu com 90 anos.
7- José Peixoto de Oliveira. n. 23/2/1903 em Frossos. Casado com Teresa da Conceição.
8- António José Peixoto de Oliveira, n. 22/4/1925. Casado com Maria Gonçalves, n. 26/3/1926.
9- José Carlos Gonçalves Peixoto (n. 21/05/1950), casado comTeresa da Silva Fernandes Peixoto n. em 08/03/1951.
10- Carlos Daniel Fernandes Peixoto (N. 19/2/1983) e Pedro Filipe Fernandes Peixoto (n. em 27/11/1974), casado com Teresa Celeste Araújo Veiga em 4 de Outubro de 2003.
11- José Pedro Veiga Peixoto (n. a 21/09/2004) e Ana Teresa Veiga Peixoto (n. a 13/4/2008).

domingo, 17 de agosto de 2008

LOGOTIPOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA

Juntamos os logotipos usados pela Câmara Municipal de Braga, nas seguintes datas: 1896, 1910, 1912, 1922, 1929, 1935, 1940 e 2007. Destas pequenas coisas se constrói o património.






quarta-feira, 13 de agosto de 2008

ARCEBISPO E FRADE EM TIBÃES

D. Frei Joaquim de Santa Clara Brandão, pregador das Exéquias do Marquês de Pombal. Nasceu no Porto, em 30 de Agosto de 1740 e faleceu em 11 de Janeiro de 1818. Foi frade beneditino no Mosteiro de Tibães, tendo sido ordenado presbítero em 24 de Maio de 1766. Foi professor universitário e destacado Orador. Foi nomeado para a cátedra arquiepiscopal de Évora em 22 de Julho de 1816, tendo sido curto o seu governo arquiepiscopal.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

TIBÃES - FREGUESIA COM HISTÓRIA

Texto redigido para o site da Junta de Freguesia (http://www.jf-miretibaes.pt/)
Mire de Tibães é uma freguesia do Concelho de Braga, localizada a 6 kms e a Noroeste da Cidade, com grande dimensão regional e nacional. Um verdadeiro Ex-Líbris do Minho. Estende-se em comprimento desde a Capela e Monte de São Gens até à margem esquerda do Rio Cávado, e, em largura, está limitada pelas freguesias vizinhas.
A afabilidade das pessoas anda de mão dada com a sua postura simples. A qualquer pergunta sobre o património da freguesia as pessoas desdobram-se em explicações, prontamente disponibilizada, ora com mais ou menos certeza. É um daqueles locais que parecem estar escondidos com o único propósito de serem descobertos. Estão lá, mas escapam-nos sorrateiramente ao olhar. Justamente porque à actual geração pesa a responsabilidade de honrar o património, de valor mundial, que recebeu dos antepassados.
Também aqui, nas cercanias de Braga, tudo muda, menos a luz do sol, o olhar fascinado pela paisagem, a mesma tez nos rostos das gentes, os usos e costumes (Novenas e Presépio) e as festas (Cerco, N.ª Senhora do Ó, S. Filipe). Uma freguesia palpitante, com Associações Desportivas (ACDMT), Culturais (Rancho Folclórico de S. Martinho de Tibães, Grupo Coral, Grupo Unidos), Sociais (Mulheres em Movimento) e Religiosas (Confraria de N.ª S.ª do Rosário, Confraria de N.ª Senhora do Ó, Associação de Nossa Senhora da Cabeça e de S. Gens).
Terra de origens remotas, mantém ainda muitas das características rurais que marcaram a sua história que começa muito cedo, antes, ainda, da fundação da Nacionalidade. Já o Monarca Suevo Teodomiro possuía junto das águas do Cávado, entre os lugares de Sobrado e Mire, um luxuoso Paço, onde costumava descansar, ausentando-se dos bulícios da corte de Braga.Mas a freguesia deve o seu relevo, à existência do Mosteiro de São Martinho de Tibães, símbolo ímpar do nosso património cultural, cuja fundação, segundo o Conde D. Pedro, se ficou a dever a D. Paio Guterres da Silva.
No século XI, identifica-se Tibães como «a vila onde há pouco foi fundado o mosteiro». No século seguinte, o Conde D. Henrique e D. Teresa concedem ao Mosteiro a Carta de Couto.
No século XVI, a freguesia de Santa Maria de Mire já se encontrava anexa in perpetuum à freguesia de S. Martinho de Tibães.
O Mosteiro, a partir do século XI foi ocupado pela Ordem Beneditina, convertendo-se, no século XVI, em Casa Mãe da Congregação Beneditina para Portugal e Brasil, tornando-se num alfobre de recrutamento monástico. Os edifícios principais, actualmente existentes, foram construídos nos séculos XVII e XVIII, obra prima do Barroco em Portugal.
Nos seus tempos áureos, o Mosteiro era detentor de um valioso espólio de arte, pintura, escultura e uma enorme colecção de livros. Mas devido à sua venda em 1834, a maior parte do espólio foi perdido. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1944. Em 1986 após a aquisição pelo Estado Português, é iniciado o processo de recuperação do espólio.

MEMÓRIAS SOBRE D. FREI CAETANO BRANDÃO

Na Oração Fúnebre das exéquias do Eminentíssimo Senhor D. Pedro Paulo de Figueiredo da Cunha e Mello, escrita por Miguel Justino de Araújo Gomes Álvares, Tip. Lusitana, 1857 e recitada na Sé de Braga no dia 19 de Fevereiro de 1857, por ocasião da morte do Arcebispo de Braga e Cardeal, referia o Mestre de Teologia da Ordem de S. Bento: «este nome em fim, Senhores, deve ser gravado com lettras d’oiro a par dos Bartholomeus e dos Caetanos» (p.5) e mais à frente continua «grandes e admiráveis foram por sua caridade o Snr. D. Fr. Bartholomeu dos Mártyres e o Snr. D. Fr. Caetano Brandão» (p.16).

terça-feira, 5 de agosto de 2008

CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA TOMOU O HÁBITO EM TIBÃES

Frei Francisco de S. Luiz Saraiva, que faleceu na qualidade de Cardeal Patriarca de Lisboa, nasceu em Ponte do Lima em 26 de Janeiro de 1766.
Filho de Manuel Saraiva e D. Maria Correia de Sá. Com 14 anos tomou o hábito beneditino no Mosteiro de S. Martinho de Tibães, fazendo profissão solene a 29 de Janeiro de 1782.Eis alguns dos passos mais importantes da sua vida:
1791 – Recebe o grau de Doutor,
1794 – Obteve da Academia Real das Ciências a Medalha de Ouro,
1798 – Secretário da congregação beneditina, Companheiro do Abade Geral, Abade do Colégio de S. Bento de Coimbra, Visitador Geral, Cronista Mor da Congregação,
1808 – Junta da Província do Minho para fazer face aos franceses,
1817 – Professor de Filosofia racional e moral do Real Colégio das Artes da Universidade de Coimbra
1820 – Chamado para o Governo que saiu da revolução de 24 de Agosto do Porto,
1821 – Membro do Governo Provisório que se estabeleceu em Lisboa,
1822 – Sagrado na Catedral de Coimbra como Bispo de Coimbra, Reitor da Universidade, Deputado às Cortes,
1828 – Foi deportado para a Serra da Ossa devido ao regresso de D. Miguel de Bragança,
1834 – Nomeado Guarda Mor da Torre do Tombo, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino, recebe a Grã Cruz da Ordem de Cristo,
1835 – Presidente do Conselho de Beneficiência, Presidente da Sociedade Promotora da Indústria Nacional, membro da Comissão da Reforma Geral da instrução Pública,
1836 – Sócio Honorário da Academia das Belas Artes de Lisboa,
1838 – Deputado às Cortes,
1840 – Patriarca de Lisboa,
1842 – Vice-Presidente da Câmara dos Pares,
1843 – Nomeado Cardeal Presbítero da Santa Igreja Romana,
1845 – Morre em 7 de Maio e está sepultado no Jazigo dos Patriarcas em S. Vicente de Fora.