domingo, 27 de setembro de 2009

FREI JOSÉ DE SANTO ANTÓNIO VILAÇA

Na passagem dos 200 anos após a sua morte, Tibães comemorou, no passado sábado, esta efeméride com um programa significativo, que cobriu vários ramos da arte e da cultura.

Estão de parabéns todos os que ergueram e realizaram estas celebrações. Registo, também, a apresentação de um roteiro «Frei José de Santo António Vilaça» e a romagem à campa n.º 9 onde se encontra sepultado no Claustro do Cemitério.

DSC06489 sepultura n.º 9 de Frei J.de S.A.V.
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TIBÃES - BRASÕES DE ARMAS BENEDITINOS

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domingo, 20 de setembro de 2009

Bicentenário da Morte de Frei José de Santo António Vilaça

Este famoso escultor e entalhador decorativo, principal discípulo de André Soares, nasceu em Braga a 18 de Dezembro de 1731, e faleceu em 30 de Agosto de 1809, encontrando-se enterrado no claustro principal de Tibães. Por isso vão decorrer no próximo dia 26 as comemorações dos 200 anos da morte deste frade que tomou hábito de São Bento no Mosteiro de Tibães. Do programa salientamos:
- 15.00 horas, momento de canto gregoriano;
- 15.30 horas, apresentação das obras de Frei José de S. António Vilaça;
- 16.00 horas, conferências «O papel dos monges leigos no mosteiro», «vida e obra de Frei José de S. António Vilaça», «os artistas e os monumentos religiosos como suportes do desenvolvimento do turismo religioso»;
- 16.45 horas, música barroca, canto e cravo;
- 17.00 horas, dança barroca;
. 17.15 horas, apresentação do roteiro da obra de Frei José de S. António Vilaça;
- 17.30 horas, prova de licor de Singeverga e doces conventuais.

Eis alguns fragmentos da sua vastíssima obra:
- inúmeros retábulos, púlpitos, sanefas, enquadramentos de portas e janelas, caixas de órgãos e cadeiras, assim como bancos, credências e cadeiras-de-braços;
. o retábulo da capela-mor da Igreja do Mosteiro de Tibães;
. o diário, chamado "Livro de Rezam", no qual anotava, triénio por triénio, a necrologia beneditina;
- o Cadeiral da Igreja de S. Francisco de estilo renascentista, de S. Jerónimo de Real, transferido da Sé de Braga em 1739 e construído entre 1570 e 1580 por Frei José de Santo António Vilaça.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CONHECER TIBÃES – A PORTARIA

portaria A entrada no Mosteiro de Tibães pode-se fazer de diversos modos, no entanto, a Portaria Superior, situada no adro fronteiro à Porta da Igreja, ganha particular significado. 
Esta entrada, conhecida por Portaria de Cima, foi construída em finais do século XVII. A velha porta ainda conserva as marcas do seu uso. É composta de várias almofadas, pelo ralo e pela sineta. Pela parte interior, para aceder ao ralo e para se observar o exterior, era necessário correr uma travessa de madeira de igual tamanho. A sineta, de razoáveis dimensões, tinha um som estridente que se ouvia a longa distância.
DSC04600A Portaria é encimada pelo nicho com a Imagem da Sra. do Pilar, criada, em 1721, pelo escultor beneditino Frei Cipriano da Cruz. No hall de entrada e na parede recuada, encontram-se armários, para o pão e para os remédios. Estes, ladeiam a escada que conduz ao piso superior e que, tal como a outra que desce para a Portaria dos Carros, é de pedra lavrada.
Com certeza, que esta portaria guarda recordações e momentos especiais. Também nos leva à imaginação, a azáfama do Monge Porteiro, que tinha por missão, antes mesmo do toque das Avé-Marias e ao tinir da sineta, espreitar pelo ralo e abrir a porta, com humildade e cortesia, ao pobre que vinha à procura de pão e remédios, ou então responder com modéstia e benignidade aos que procuravam informações. Em tempos mais recentes, recordamos o tom fastidioso das serviçais dos párocos quando eram interrompidas pelo troar da sineta.

domingo, 13 de setembro de 2009

TIBÃES – UM OLHAR DIFERENTE

 

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ANIVERSÁRIO DE FREI CAETANO BRANDÃO

Faz hoje 269 anos que nasceu o Pai dos Pobres, em 11 de Setembro de 1740, na freguesia de Loureiro, Oliveira de Azeméis.
Tornou-se franciscano da Província da Ordem Terceira Regular; Professor no Colégio de S. Pedro, em Coimbra; ensinou Filosofia no Colégio do Espírito Santo, em Évora; Bispo de Belém do Pará; Arcebispo de Braga.
Fundou um Hospital em Belém do Pará, colégios para meninos e meninas pobres, escreveu uma vasta obra religiosa e pedagógica.
É o Patrono do Estabelecimento de Ensino onde lecciono.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MOSTEIRO DE TIBÃES - REABILITAÇÃO DE NOVOS ESPAÇOS

Missionárias

 

Durante quase duas décadas, o Mosteiro de Tibães sofreu obras de restauro, recuperação e reabilitação. 
Hoje foi inaugurada a recuperação de diversas áreas do mosteiro, como o refeitório, o noviciado e o hospício. Foi, igualmente, construída uma hospedaria com nove quartos. Tudo isto será gerido pelas Missionárias Trabalhadoras da Imaculada, da Família Missionária Donum Dei.

GERAÇÃO CASAIS

II ENCONTRO

Teve lugar em 17 de Março de 2007, o segundo encontro da Geração Casais, que reuniu cerca de duas centenas de pessoas espalhadas por diversos locais da região norte.Geração Casais
Na sequência do anterior convívio realizado em 26 de Abril de 1991, para comemorar os noventa anos de José Gonçalves da Silva «mestre Casais», a comissão organizadora, tendo em conta que, no seio da família não só se transmite a vida mas também se deve educar para os valores autenticamente humanos, e porque muitos só dão importância aos antepassados quando já não têm nenhum, procurou, através deste encontro, criar o hábito que a verdadeira família é aquela que segrega um certo ritual sem o qual se arrisca a longo prazo a perder o seu próprio convívio secreto.
Pelas 11 horas, com o azul do céu a cobrir o horizonte e o sol a beijar a natureza, os participantes nesta jornada de convívio começaram a convergir para o local de reunião, junto do Monumental Mosteiro de S. Martinho de Tibães, terra dos nossos antepassados.
Após as primeiras saudações, os cumprimentos e os abraços, que permitiram soltar recordações dos bons velhos tempos, teve lugar uma romagem ao túmulo dos progenitores José Gonçalves da Silva e sua esposa Deolinda Gomes Fernandes, cuja descendência, incluindo os cônjuges e os falecidos, se reparte por 23 filhos, 91 netos, 83 bisnetos e 8 trinetos.
Pelas 12,30 horas, seguiu-se a Eucaristia celebrada pelo Dr. Mário Rui, pároco da freguesia, pelas intenções dos presentes e sufrágio da alma dos familiares desaparecidos. Os cânticos, devidamente seleccionados para a ocasião, foram entoados por todos os familiares, bem como as leituras e o ofertório solene, que estiveram a cargo, igualmente, da juventude.
Depois da obtenção de fotos, como registo do acontecimento, os participantes encaminharam-se para Vila Verde, concretamente, para a Quinta da Cina, em Lanhas, onde ocorreu o almoço, para se deliciaram com um manjar dos deuses, tipicamente minhoto, onde não faltaram os aperitivos variados, o creme de legumes, o majestoso bacalhau com migas, o naco de vitela, a fruta variada, os doces, queijos e demais iguarias de crescer água na boca, tudo regado com o maravilhoso néctar das uvas, finalizando com o Caldo Verde. Todo este repasto, bem acompanhado de alegre convívio entre todos, foi pretexto para actualizar, através de amena conversa, as lembranças e as necessárias informações de tão «stressada» vivência.
No momento apropriado, não faltou o bolo comemorativo do convívio, enfeitado com a fotografia do Mosteiro, o cântico dos Parabéns, os brindes com o respectivo levantamento das taças à amizade, ao companheirismo e à solidariedade. Durante o convívio outros momentos enriqueceram a festa: a projecção de um diaporama acompanhada de um concerto por um bisneto, virtuoso pianista, a apresentação da genealogia da família desde o século XVII, a música variada, o fado e as intervenções.
Posteriormente foi distribuído um DVD, com todos os momentos altos deste encontro, aguardando a realização do próximo que deverá ocorrer no prazo máximo de cinco anos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

JOSÉ MONTEIRO DE NORONHA

D. Frei Caetano Brandão parte para Belém do Pará, em Agosto de 1783 e chega à sede do seu bispado em 21 de Outubro.
Imediatamente a seguir, a 28 de Outubro de 1783, nomeia, como Vigário Geral da diocese, o Arcipreste Dr. José Monteiro de Noronha. No dia seguinte toma posse por procuração na pessoa de seu Vigário Geral.
José Monteiro de Noronha aparece, em 1768, como autor da obra Roteiro da Viagem da Cidade do Pará até às Últimas Colónias do Sertão da Província. Estudou no Colégio de Santo Alexandre. Dedicou-se à Advocacia. Foi Vereador na Câmara e ocupou grandes cargos no poder judiciário do Pará. Em 1754 enviuvou. Este facto levaria-o a abraçar a Vida Religiosa no Clero Secular.
Foi, igualmente, orador eloquente. Faleceu a 15 de Abril de 1794.

sábado, 5 de setembro de 2009

RESTAURO E RECUPERAÇÃO DO MOSTEIRO DE TIBÃES

Após grandes obras de conservação e restauro, o Mosteiro de Tibães reabre no próximo dia 9 de Setembro, pelas 11 horas, numa cerimónia com a presença de destacadas personalidades.

A obra esteve a cargo da empresa «Casais – Engenharia e Construção SA». Destas obras salientam-se a construção de uma hospedaria e um restaurante que serão geridos pelas Missionárias Trabalhadoras da Imaculada, da Família Missionária Donum Dei.

HOSPITAL DO BOM JESUS

Está em construção o novo hospital de Braga. Tendo em conta que a actual designação do Hospital de S. Marcos é propriedade da Santa Misericórdia de Braga, considero feliz a alvitrada designação de «Hospital do Bom Jesus», pelo seu simbolismo, para o novo hospital em construção na Zona das Sete Fontes.

SOAR ZOETROPE

Assisti, ontem, no Teatro Circo de Braga ao espectáculo de multimédia SOAR ZOETROPE, com concepção e direcção artística de Rui Horta.
Zoetrope não é um vulgar concerto, uma peça teatral ou uma instalação vídeo. É uma mescla de tudo isto. Este espectáculo estreou-se em Moscovo em Dezembro de 2008 e desde então tem passado por Frankfurt, Gijón e várias cidades portuguesas.
Foi possível observar vários cruzamentos artísticos numa representação muito vanguardista e erudita. Julgo que, sem perder qualidade, a música poderia ser mais harmoniosa e menos barulhenta.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ABERTURA DO ANO LECTIVO

 

Temos de inventar novamente
A solidariedade,
A identidade,
As referências.

Temos de inventar novamente
O sentido,
A saída da crise,
O ser humano.

Temos de inventar novamente
O bem comum,
A salvação do planeta,
Uma cultura de excelência.

Temos de inventar novamente
O primado da aprendizagem,
A educação como a maior fortuna,
O ensino como progresso da humanidade.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A POPULAÇÃO DE TIBÃES NA OCUPAÇÃO FRANCESA, EM 1809.

Após a saída dos invasores, em 22 de Maio de 2009, o Juiz Ordinário Francisco Soares, os vereadores José Coelho, Francisco JoTibães Inv. Francsé Correia, o Procurador do Concelho Manuel José Correia, o oficial da vara António Pereira, a nobreza e o povo de Tibães apressaram-se a reclamar os juramentos e os actos praticados pelas autoridades nomeadas por Soult (in Henrique Matos, Diário do Minho, 31 de Agosto de 2009).

O Documento transcreve as reclamações dos actos praticados pelos oficiais da Câmara do Couto de Tibães.