sábado, 23 de fevereiro de 2008

TEATRO EM TIBÃES

CENTRO DE CULTURA RECREIO E TEATRO DA CASA DO POVO DE MIRE DE TIBÃES
Sempre conhecemos, tanto no passado como no presente, as mais diversas associações que se dedicaram à cultura, ao social e ao desporto.
Em 1970, criamos o Centro de Cultura Recreio e Teatro da Casa do Povo de Mire de Tibães, conhecido pelas siglas CCRTT.
Tudo nasceu da necessidade de arranjar dinheiro para as festividades do Cerco do ano de 1970, por proposta da comissão de festas desse ano, na pessoa do Sr. Manuel Dias. Reunimos um conjunto de jovens (José Carlos Peixoto, Manuel Raul, António Capa, António Gonçalves, Glória Gonçalves, Maria Coelho, Teresa Fernandes, Deolinda Fernandes, Ana Araújo, Jasmim Peixoto), na segunda feira de Páscoa, junto ao cruzeiro e dessa reunião nasceu a ideia de criar um grupo de teatro e de promover rapidamente um espectáculo de promoção, com base numa passagem de modelos e sketchs humorísticos. Dado o sucesso da iniciativa, estava dado o primeiro passo para a criação do CCRTT.
Os sócios deste centro eram, na sua generalidade, adolescentes que procuraram no teatro uma forma de convívio e de divulgação na região,o seu interesse por esta forma de animação artística, o Teatro.
Na sua curta duração, ainda foi possível ensaiar e levar à cena várias peças de teatro: «A Morte da Marreca», «Luz que não se apaga», «Dois casamentos à pressa», «Bêbado», «Vigésimo» e «Tribunal».
Foram muitos os espectáculos dados, tanto na Casa do Povo de Mire de Tibães, como em outras localidades do concelho: em 9 de Agosto de 1970, em Mire de Tibães; em 13 de Setembro de 1970, na Pousa; em 3 de Janeiro de 1971, em Mire de Tibães; em 25 de Abril de 1971, em Trandeiras; em 1 de Maio de 1971, em Sequeira; em 23 de Maio de 1971, em Arentim; em 5 de Junho de 1971, em Sequeira; em 20 de Junho de 1971, em S. Mamede de Este.
Todos os jovens, pertencentes ao centro, preenchiam uma ficha de inscrição, a qual era actualizada constantemente, com os espectáculos em que participou, bem como o personagem que representou.
A vida militar da maioria dos jovens e a sua saída para combater nas colónias, talvez tenha sido a razão principal da curta duração deste grupo de teatro.

TEATRO EM TIBÃES

CENTRO DE CULTURA E RECREIO E TEATRO DA CASA DO POVO DE MIRE DE TIBÃES
Sempre conhecemos, tanto no passado como no presente, as mais diversas associações que se dedicaram à cultura, ao social e ao desporto.
Em 1970, criamos o Centro de Cultura Recreio e Teatro da Casa do Povo de Mire de Tibães, conhecido pelas siglas CCRTT.
Tudo nasceu da necessidade de arranjar dinheiro para as festividades do Cerco do ano de 1970, por proposta da comissão de festas desse ano, na pessoa do Sr. Manuel Dias. Reunimos um conjunto de jovens (José Carlos Peixoto, Manuel Raul, António Capa, António Gonçalves, Glória Gonçalves, Maria Coelho, Teresa Fernandes, Deolinda Fernandes, Ana Araújo, Jasmim Peixoto), na segunda feira de Páscoa, junto ao cruzeiro e dessa reunião nasceu a ideia de criar um grupo de teatro e de promover rapidamente um espectáculo de promoção, com base numa passagem de modelos e sketchs humorísticos. Dado o sucesso da iniciativa, estava dado o primeiro passo para a criação do CCRTT.
Os sócios deste centro eram, na sua generalidade, adolescentes que procuraram no teatro uma forma de convívio e de divulgação na região,o seu interesse por esta forma de animação artística, o Teatro.
Na sua curta duração, ainda foi possível ensaiar e levar à cena várias peças de teatro: «A Morte da Marreca», «Luz que não se apaga», «Dois casamentos à pressa», «Bêbado», «Vigésimo» e «Tribunal».
Foram muitos os espectáculos dados, tanto na Casa do Povo de Mire de Tibães, como em outras localidades do concelho: em 9 de Agosto de 1970, em Mire de Tibães; em 13 de Setembro de 1970, na Pousa; em 3 de Janeiro de 1971, em Mire de Tibães; em 25 de Abril de 1971, em Trandeiras; em 1 de Maio de 1971, em Sequeira; em 23 de Maio de 1971, em Arentim; em 5 de Junho de 1971, em Sequeira; em 20 de Junho de 1971, em S. Mamede de Este.
Todos os jovens, pertencentes ao centro, preenchiam uma ficha de inscrição, a qual era actualizada constantemente, com os espectáculos em que participou, bem como o personagem que representou.
A vida militar da maioria dos jovens e a sua saída para combater nas colónias, talvez tenha sido a razão principal da curta duração deste grupo de teatro.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

HISTÓRIA SEM TEIAS

Artigo publicado na Revista Andarilho, n.º 30, pág. 7, 2008
Comemoramos em 8 de Novembro de 2007, o vigésimo quinto aniversário da EB 2/3 Frei Caetano Brandão.
O pensamento sábio do Padre António Vieira: «Palavras sem obras são tiros sem bala; entre nós teve outra versão : «palavras e obras em acção são trovões que ecoam».
Destas comemorações restam palavras: as comunicações /colóquios, as notícias, as mensagens, as intervenções.
Destas comemorações restam, igualmente, obras: um «spot» em lona, à entrada da escola; um filme sobre os 25 anos da escola; uma exposição fotográfica; um sarau de ginástica acrobática; um lanche e uma Tshirt para todos os alunos e professores; prémios aos alunos de excelência; uma brochura; uma medalha comemorativa; uma sessão solene; um concerto de cordas; homenagem aos funcionários e professores com 25 anos de carreira na escola; um jantar comemorativo; actuação do grupo «Os Sinos da Sé»; missa de acção de graças e de sufrágio pelos alunos, funcionários e professores falecidos.
Restam, também, sensações indescritíveis, momentos irrepetíveis e, fundamentalmente, ideias, para o futuro.
Ponto um, a criação de uma Associação de Antigos Alunos;
Ponto dois, a necessidade de abrir a escola à comunidade, de dar a conhecer e conservar, nos diversos formatos disponíveis, a sua história, o seu patrono.
Ponto três, a construção de uma escola com valores, onde se afirma a amizade e a solidariedade acima dos efémeros interesses passageiros, tudo isto sem receios, ou não tivéssemos um patrono que sempre enfrentava os problemas de frente: em dado passo, o Intendente Pina Manique aconselhou-o «cuidado com os padres franceses». Mas como, se o poder da convicção e a lógica do argumento eram intrínsecos a Frei Caetano Brandão?
Ponto quatro, que a tão propalada «Avaliação de Desempenho» não seja factor de instabilidade e degradação da união entre o corpo docente, mas uma forma de, em conjunto, ultrapassarmos as dificuldades individuais. Tudo deve acontecer desinteressadamente, em espírito de equipa e de colaboração.
Ponto cinco e último, sonhar com os próximos 25 anos, não para conjecturar como será, mas para começar a marcar o rumo dessa comemoração. A vida «nada mais é que o espaço entre dois sonhos, dizia William Sheakespeare. Como seria bom, onde trabalhar na escola, fosse um sonhar ininterrupto. Este é um convite, pois todos somos feitos da mesma matéria dos sonhos.
A mudança cultural responsabiliza-nos.
Só o empenho e o compromisso de todos permitirá que a Escola aconteça quotidianamente.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Tibães na TV - Cimeira Ibérica

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Festa de Nossa Senhora do Ó

Festa católica, de origem espanhola, é conhecida na liturgia com o nome de “Expectação do parto de Nossa Senhora”, e entre o povo com o título de “Nossa Senhora do Ó”.
Expectação do parto é o desejo inspirado e sobrenatural, pois foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos Homens.
Esta festa, celebra-se a 18 de Dezembro e foi instituída no século VI pelo décimo concílio de Toledo. Ainda hoje é celebrada em vários locais da arquidiocese de Braga.
Desde tempos imemoráveis que o povo desta freguesia tem uma especial devoção a Nossa Senhora do «Ó» ou da Expectação, cuja imagem se venera na capela de Mire, que lhe é consagrada e celebra com muita dedicação empenho a festividade.
Esta festa tem lugar imediatamente a seguir à Páscoa, geralmente, em Maio.
Ao lembrar a Senhora-do-Ó tenho presente a figura do meu pai, Pintor e Dourador de Arte Sacra. Recordo o tempo em que meu pai procedia ao Douramento da Capela da Senhora do Ó e à pintura da Imagem da Senhora.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Rancho Folclórico de S. Martinho de Tibães



Rancho Folclórico de S. Martinho de Tibães nasce entre as velhas Paredes do Convento Beneditino de Tibães. A sua existência deve-se ao grupo de Teatro Tony e CA, cujas receitas dos espectáculos serviam para oferecer uma festa de Natal a todas as crianças da terra e não só, oferecendo diversão, brinquedos, chocolates, balões, etc.
Em 1981, este grupo ofereceu um programa de variedades muito completo e apreciado, não só pelas crianças, como também pelos seus familiares.
O entusiasmo desse dia levou a que se formasse o Grupo Folclórico de S. Martinho de Tibães, em 1982. Tem percorrido todo o país, e além fronteiras, actuando em grandes Festas, Romarias, Hotéis, Casamentos, Baptizados, levando sempre o sentido da genuinidade do povo do Baixo Minho.
Este Grupo mostra através dos trajes a cultura dos seus antepassados, apresentando os trajes da Ribeira, Vale Oeste, Vale do Cávado, à Rico, Domingueiro, do Campo. É um projecto de revitalização e sensibilização das gentes locais para a nossa cultura e tradição, contribuindo para o crescimento e preservação do património local e regional.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

ESCADÓRIO DAS VIRTUDES






A “Rua das Fontes” também é conhecida como «escadório das virtudes»: prudência, justiça, fortaleza, temperança, fé, esperança e caridade. A sua construção situa-se entre 1725 e 1734.
É um dos primeiros escadórios construídos no norte do país.
Representa uma alegoria tipicamente barroca, encenando a subida ao céu emprestando-lhe uma grande carga sensorial, jogando com os sentidos humanos como a visão, tacto, gosto, audição e olfacto.
É constituído por sete fontes trabalhadas e intercaladas por escadas e patamares, culminando na Capelinha de S. Bento.
Segundo John Bury, Late Baroque an Rococo in North Portugal, «Journal of the society of the architectural historians», Octubre 1956, vol. 15, n.º 3, pp. 10 e 11, o escadório dos cinco sentidos e respectiva escadaria de fontes do Bom Jesus do Monte ter-se-ia inspirado na escadaria do Mosteiro de Tibães.

A CERCA DO MOSTEIRO DE TIBÃES

A Cerca do Mosteiro de Tibães, com cerca de 40 hectares, localizada na encosta norte do Monte de S. Gens, é um espaço de importância fundamental para a compreensão do quotidiano monástico, delineado à luz da estética barroca.
A Cerca do Mosteiro estava intrinsecamente ligada à manutenção da comunidade religiosa beneditina. Deste espaço vinham os produtos necessários para a comunidade, os alimentos, a madeira, os moinhos, os engenhos, não deixando de ser um belo lugar de meditação e lazer. A vegetação abundante e variada, nomeadamente, de carvalho do norte, o carvalho negral, o sobreiro, azereiro, bordo, medronheiro, aveleira, pilriteiro, azevinho e amieiro negro, contribuíam, de certo modo, para o bem estar dos beneditinos.
No interior da cerca podemos admirar um lago elíptico (no sitio das Aveleiras (1795-1798) todo de cantaria em volta com cascata e bancos laterais. Era alimentado por quatro novas minas de água, que também alimentava um engenho de serra acabado de construir. Para drenar terrenos pantanosos, reduzindo-os a terrenos de cultivo, fizeram-se obras de hidráulica, modelaram-se socalcos e fizeram-se aterros, ADB FMC, Tibães, Livros do Depósito, 606), um escadório talhado no monte, a Capelinha de S. Bento (reformada em 1725, com o seu azulejo historiado, joanino; a pintura do tecto, com a balaustrada envolvendo nuvens, anjos, cartelas e plumas que envolvem a figura de S. Bento, o retábulo, infelizmente desaparecido, e as diversas imagens que a decoravam, tornavam esta capela uma pequena mas preciosa peça do barroco português), a Casa do Hortelão, as Fontes das Aveleiras, dos Tornos e do Pevidal, a Fonte de S. Beda (desconhecemos a sua localização primitiva. Em 1733, foi transferida para junto do local donde partia o escadório. Actualmente, esta fonte barroca embeleza os jardins do Museu Nogueira da Silva.
Quando nos dirigimos para a Cerca conventual, não podemos deixar de referir a construção da Fonte de S. Pedro, em 1727, que permitia aos monges observarem quer as hortas e pomares, quer o escadório, construído neste período em direcção à capela de S. Bento.
Os monges de S. Bento na sua forma de viver em consonância com a Natureza, souberam no século XVIII, associar o poder económico à estética barroca; implantaram eixos formados por sebes de buxo, muros, caminhos e ramadas, que direccionam o espaço para um ponto de água enquadrado por majestosa fonte ou tanque de pedra lavrada, ou então para a “rua das fontes”.
O Jardim da Cerca do Mosteiro de S. Martinho de Tibães, recebeu o Prémio Internacional Carlo Scarpa, atribuído pela Fundação Benetton Studi Ricerche. Este prémio, reconhece o mérito de uma década de trabalhos de manutenção e recuperação da Cerca e do Mosteiro de Tibães.
Progressivamente, ao longo dos séculos XVII e XVIII, a Cerca vai sendo arroteada, dando cumprimento a um projecto agrícola verdadeiramente notável. Reduzindo "muita terra dos muros adentro para se poder cultivar como está cultivada de tal maneira que forao semeados este ano cento e trinta alqueires de centeio fora o trigo e a cevada "( ADB., Fundo Monástico Conventual, Conv. e Most., Tibães, Livros do Depósito, 537); trazendo águas de dentro e fora da Cerca "com grande custo, para unir lameiras e rega de campos"( ADB., Fundo Monástico Conventual, Conv. e Most., Tibães, Livros do Depósito, 584) e fazendo-as circular por uma elaborada rede, de alcatruzes de barro, caleiros de pedra e canos de chumbo; secando pântanos; fazendo plantações intensivas de vinha, em latadas e em uveiras, de pomares, de olivais, de castanheiros, de sobreiros, de carvalhos e montando viveiros, prática verdadeiramente inovadora, para pomares e vinha; transformaram a Cerca numa importante fonte de riqueza, mas também num objecto de arte, subtil e delicadamente criado.
Nesta cerca encontramos uma harmonia perfeita entre o Homem e a Natureza, muito bem relatada pelos cronistas beneditinos: em 1728 sobre a transformação da Fonte do Pátio do Galo "por tal forma e arte que do pátio della se vêm,as ortas e pomares que se não viam dantes pelo que nella estava ser mto larga e tomar toda a vista"; em 1816 quando "abriu-se uma nova e larga Rua em direitura à Porta do Anjo, sustentada por um grande paredão e guarnecido pelos lados de úteis castanheiros e árvores de recreio: esta mesma Rua se continuou em volta de toda a Cerca junto ao Muro, plantando-se no lado oposto grandes quantidades de sobreiros e carvalhos em toda a sua grande extensão para o passeio dos Monges e Utilidade do Mosteiro ".
No fim do século XIX, a Cerca do Mosteiro de Tibães estava dividida em duas partes: uma pertencente à Ex.ma viúva do Sr. Comendador Manuel Joaquim Marques Murta, secretário geral do governo civil, vendida pouco tempo depois da expulsão dos frades por 2 contos de réis e a outra conjuntamente com uma grande parte do edifício pertencente ao Ex.mo Sr. Comendador José António Vieira Marques. Esta última parcela foi comprada pelo pai do comendador, o qual introduziu notáveis melhoramentos ( Correspondência do Norte, 14 de Julho de 1894.




Para quando o restauro do Órgão de Tubos de Tibães

O Órgão, construído pelo mestre organeiro Francisco António Solha, em 1784, é composto de um grande órgão, um realejo e, na fachada, 51 tubos flautados e 177 tubos de palhetas. É suportado por dois sátiros atlantes. A caixa de talha dourada foi desenhada por Frei José de Santo António Vilaça e executada pelos entalhadores Luís de Sousa Neves e João Bernardo da Silva.
Na parte superior avistamos as imagens das Três virtudes e no remate e na bacia de sustentação esculturas caricaturais.
Tem este órgão 2 teclados, mais de 1400 tubos de metal e grande número de registos, alguns de belo efeito, oboés, trombetas de batalhas, flautas transversais e napolitanas, pífaros.
Além do órgão principal um outro mais pequeno dentro de uma caixa, cujos tubos imitam os sons de rabecas, violoncelos e rabecões e sons longínquos ou ecos. Tem um bombo e um tambor muito afinado e na imitação do canto das aves.
Foi restaurado em 1889 pelo hábil organista Snr. Augusto Claro, por uma insignificante gratificação que lhe foi oferecida. Para esta restauração concorreram muitas pessoas com suas generosas esmolas («Órgão de Tibães», Commercio do Minho, 31/12/1889).
O majestoso órgão de Tibães encontra-se inutilizado pelos estragos causados pelo desuso e abandono.
Em 1998, o IPPAR lançou um concurso internacional para o restauro do Órgão, mas, segundo se diz, a obra não foi adjudicada à empresa vencedora alegando falta de idoneidade.
Entre os famosos fabricantes de órgãos de tubos, na cidade de Braga, conta-se o organeiro Lagonsinha, falecido em 1846, de nome Manuel de Sá Couto, residente junto da ponte de Lagonsinha ou Lagoncinha, na freguesia de Lousado, em Famalicão. Este fabricante de órgãos de tubos teve como mestre um frade do Convento de Tibães. A ele é atribuído o órgão do Bom Jesus, o da Igreja do Hospital de S. Marcos, que era do coreto da Capela Mor do Convento de Tibães, o da Igreja de S. Victor, o da Igreja da Lapa (Arcada), o da Igreja de Maximinos e o da Senhora-a-Branca.
Cheguei a tocar neste órgão, acompanhado pelo grupo coral, nas novenas do Menino Jesus, na Missa de Natal, na Festa do «Cerco». Não espero vir novamente a tocar nesse órgão, mas espero, ansiosamente, que o restauro esteja para breve, para que os seus sons ecoem no vasto templo da nossa freguesia.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

MULHERES EM MOVIMENTO NO CARNAVAL

Não existe uma tradição de Carnaval em Tibães.
Episodicamente, alguns grupos têm organizado alguns desfiles, que não passam de uma desorganizada exteriorização de sentimentos, um passatempo sem qualquer significado, um aglomerado de fantasias sem grande criatividade. No entanto, pode divertir, momentaneamente, a quem eles assiste.
Nos últimos anos, as Mulheres em Movimento, no âmbito de congregar os conterrâneos para as suas causas nobres, de assistência social e solidariedade, têm organizado alguns desfiles carnavalescos. Este ano, o desfile de carnaval terá lugar no dia 5 de Março, com início em Ruães pelas 15.00hs, dirigindo-se, em seguida, para a Rotunda de Seixido. O tema é o futebol. Este grupo simpático, trabalhador, criativo, de Mulheres em Movimento convidam todas as pessoas a participar, revelando os seus dotes artísticos aliados ao humor característico da quadra.
Esta festa popular tem algum significado, mais pelo feriado de terça-feira, pelos bailes de carnaval dispersos pela região e pela gastronomia típica da época (orelheira, cozido à portuguesa, enchidos), um pouco de festejo profano antes do período da quaresma, uma despedida à carne (carne+vale).