Seja bem-vindo a «História por um Canudo».
Aqui encontrarão diversas investigações e publicações sobre áreas do meu interesse:
as minhas impressões;
a minha terra, Mire de Tibães;
o pedagogo e pai dos pobres, Frei Caetano Brandão;
o património de Braga.
domingo, 4 de fevereiro de 2018
sábado, 3 de fevereiro de 2018
BOM JESUS JÁ TEM GUIA TURÍSTICO
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
sábado, 6 de janeiro de 2018
domingo, 31 de dezembro de 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
NOVO LIVRO
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
HINO DO BOM JESUS DO MONTE
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
FUNDADOR DO ELEVADOR, SENHOR DE BRAGA E DO BOM JESUS
A sua ligação e devoção ao Bom Jesus era muito estreita e empática, pois o contexto de onde se vem e no qual se cresce influi naquilo em que se converterá como pessoa. Desde pequeno se habituou a fazer o trajeto do Bom Jesus para Braga, para se deslocar para o trabalho, sempre atento aos detalhes, sabendo captar o bucolismo da paisagem, a atmosfera do lugar e o rasto dos peregrinos da estância.
Além de criador do funicular, o mais longevo a nível mundial quanto ao seu modo de funcionamento por contrapeso de água, foi o impulsionador dos transportes ferroviários em Braga. A partir desta cidade exportou toda a tecnologia e experiência e participou ativamente na instalação da «Companhia dos Ascensores Mecânicos», para exploração e construção dos elevadores nas colinas de Lisboa.
Também deixou a sua marca de homem público, de grande empreendedor e dinâmico empresário em outras áreas de atividade: como acionista e diretor da fábrica de Ruães, na atividade bancária e panificação, na indústria hoteleira, na exploração e certificação das águas do Gerês e como vereador da câmara municipal.
Palavras-chave: Ascensor, transportes ferroviários, arquitetura industrial, indústria hoteleira, indústria panificadora, atividade bancária, termalismo.
ABSTRACT: One hundred and twenty years have passed after the death of one of the greatest entrepreneurs of the second half of the nineteenth century, so today we seek to honour the founder of the Lift of Bom Jesus do Monte, an asset with universal value, and above all, shed more light on the life and work of Manuel Joaquim Gomes, in the historical, cultural and economic context.
His connection and devotion to Bom Jesus was very close and empathetic, since the context of where one comes from and where one grows influences in what you will become as a person. Since little boy, he is accustomed to make the path Bom Jesus - Braga, to go to work, always attentive to detail, knowing how to capture the bucolic landscape, the atmosphere of the place and the trail of the pilgrims.
Besides being the Funicular creator, the longest-lived in the world as to its mode of operation for water balance, he promoted the railway transport in Braga. From this city he exported all the technology and experience and actively participated in the installation of «Company of Mechanical Elevators» for the exploration and construction of lifts in the hills of Lisbon.
Also left his mark as a public man, a great entrepreneur and dynamic businessman in other areas of activity: as a shareholder and director of Ruães factory, both in banking and baking, in the hotel industry, in the operation and certification of Gerês waters and as alderman of the town hall.
Keywords: Lift, rail, industrial architecture, hotel industry, bakery industry, banking, Hydrotherapy.
(Artigo publicado na Revista Bracara Augusta, Câmara Municipal de Braga, Vol. LIX, n.º 117(130), ano de 2014, pp.233-275.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
CLARABÓIA – MOSTEIRO DE TIBÃES
Em 1804, na escada da entrada principal do mosteiro abriu-se uma grande claraboia, toda envidraçada.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
TELESCÓPIO DO BOM JESUS DO MONTE
Já se encontra em funcionamento o telescópio centenário que deu origem ao dito ver «Braga por um Canudo». Quem aceder ao mesmo recebe um diploma.
segunda-feira, 18 de março de 2013
UM CANUDO PARA TODOS
Artigo publicado no Diário de Minho de 17 de Março de 2013.
Após longo período em que estivemos privados de ver «Braga por um canudo», o telescópio do Bom Jesus vai estar disponível a todos os visitantes da estância, a partir do próximo sábado, dia 23, uma oportunidade para tomar contato com o renovado "canudo", com uma vista panorâmica que desarma o mais cético e duro dos visitantes, e que vai permitir cumprir um dos mais famosos ditos bracarenses.
O telescópio, bihete-postal, ícone carismático da estância, com oitenta e nove anos de idade, foi apresentado à comunicação social, num dia outonal, com alguma neblina e só, espaçadamente, por entre fúlgidos revérberos de sol, aureolando de púrpura a «cidade soaresca» e a bacia do Cávado, foi possível que o monóculo penetrasse no labirinto do betão e nos resistentes oásis plantados de verde-escuro no horizonte. A partir daquela bela pérgula pitoresca pode-se, agora, visualizar a cidade e a região, espaço que, nos últimos tempos, estava a ser substituído pelos cadeados do amor, moda em diversos locais da Europa.
Para substituir o velhinho telescópio oferecido em 1862, o Presidente da Confraria e antigo Presidente da Câmara de Braga Tenente-Coronel de Infantaria Lopes Gonçalves, em 1924, numa estratégia de captar novos fluxos turísticos, assumiu o interesse pela aquisição deste monóculo de longo alcance à casa alemã Optische Anstalt C. P. Goerz, A.G., de Berlim – Friedenau, no âmbito de um conjunto de iniciativas bem sucedidas, na cidade e no santuário, concretamente o êxito de vários congressos e inaugurações.
Dizia-se na época, em que o «canudo» foi adquirido, que o Bom Jesus era uma porta da cidade e o «porto de mar» de Braga, por receber, atrair e aumentar progressivamente o caudal de turismo. Em nossa opinião, o Bom Jesus, museu vivo cravado na natureza, é, ainda, o maior emblema de Braga, como fenómeno de atração turística, dinamizador do comércio e da indústria hoteleira locais, um dos espaços portugueses onde os flashes mais disparam e mais badalado em livros, revistas e múpis de todo o mundo.
O telescópio de Carl Paul Goerz apareceu, portanto, como mais um recurso de atração e promoção turística, inserido numa estratégia coerente montada pela confraria, de então, presidida por Albano Justino Lopes Gonçalves. Esta estratégia, na década de 20, do século passado, passou por um conjunto de diligências, obras e decisões, que contribuíram para melhorar a imagem da estância, que enumeramos: a retirada da concessão dos hotéis à sociedade Hotéis Portugueses de Turismo, presidida pelo Suiço Léon Kués; a inauguração do Gabinete de leitura, biblioteca e museu; a contratação do arquiteto Raul Lino para a reabilitação do parque de diversões na Esplanada dos Fornos e consequente construção do casino, colunata, casa de chã, casa das estampas, coreto, e quiosque do lago; a abertura de uma nova variante partindo da estrada nacional n.º 4, por S. Pedro de Este ao Pórtico do Bom Jesus; a colocação de guias de cantaria e aquedutos de alvenaria na Esplanada dos Fornos; a abertura de um posto da GNR; a pintura de duas telas ovais para a capela-mor, cópias de outras de Pedro Alexandrino; contratos com o pintor bracarense António Alves para a pintura de uma tela para a Capela do Santíssimo, para o fundo do calvário do retábulo-mor e para a pintura dos tetos do corpo principal da Igreja; a constituição de uma sociedade intitulada «Amigos das Capelas do Bom Jesus» para angariação de zeladores para cada capela e meios materiais para beneficiação e conservação das mesmas; a intenção de vender o Hotel do Lago, propriedade da sociedade Hotéis Portugueses de Turismo à Confraria do Bom Jesus do Monte, mas que, só mais tarde, seria concretizada.
Se os anjos, outrora, convidaram os Apóstolos a baixarem os olhos quando contemplavam Jesus, o telescópio, hoje, convida-nos a erguê-los, com a primavera à porta e nos dias de sol lívido, para admirarmos a vitalidade da natureza, num lugar onde todas as sensações são chamadas a viver e que só morrem quando desaparece a memória. O «diploma» que será fornecido a quem experimentar essas emoções, será o «mote» para reavivar essas recordações.
O telescópio será mais um pretexto para refúgio e acolhimento de visitantes, a par de muitos outros motivos que cativam o forasteiro para este pitoresco cantinho: a monumentalidade do património construído, a diversidade e raridade das suas espécies arbóreas, a vegetação que pulula, os retiros amenos, as sebes rústicas, as grutas, a água rompendo por toda a parte, as fontes que jorram, as ruas, caminhos, veredas, os mirantes e uma espiritualidade que enleva o espírito.
José Carlos G. Peixoto
Mesário da Confraria do Bom Jesus do Monte
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
LACTÁRIO DO BOM JESUS DO MONTE
As preocupações sociais da Confraria do Bom Jesus do Monte estiveram sempre presentes nos seus estatutos. A comprovar a afirmação foi a existência de um lactário com práticas assistenciais. O movimento no lactário variou ao longo do tempo correspondendo ao aumento e diminuição de situações de pauperismo. Vejamos os dados estatísticos de dois meses: em dezembro de 1928, a confraria desembolsou 1.364#00, correspondendo a 976,5 litros de leite, com que subsidiou uma média diária de 89 crianças; em abril de 1929, a confraria dispendeu 756#00, correspondendo a 340 litros de leite, com que subsidiou uma média diária de 72 crianças pobres e doentes.
sábado, 3 de novembro de 2012
TELESCÓPIO DO BOM JESUS
Foi apresentado, no dia 3 de novembro, à Comunicação Social o Telescópio de Observação Terrestre do Bom Jesus, vulgarmente conhecido pelo «canudo», dando origem ao dito ver «Braga por um Canudo. O clima não favoreceu a observação, pois o nevoeiro e a chuva foram constantes ao longo do dia. Valeu a intenção de repor ao público um símbolo carismático da estância, depois de 12 anos de inatividade.