segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A TODOS OS AMIGOS BOM NATAL

postal

domingo, 11 de dezembro de 2011

BOM JESUS «TESOURO ÚNICO»

DM, 2011-12-10(1)

DM, 2011-12-10 (2)

sábado, 10 de dezembro de 2011

PALAVRAS PROFERIDAS NA APRESENTAÇÃO DOS LIVROS FESTIM DOS SENTIDOS E BOM JESUS DO MONTE

Começo por agradecer a honrosa presença do Sr. Arcebispo Primaz, do Sr. Juiz-Presidente e Mesários da Confraria do BJM, do Sr. Prof. Doutor Francisco de Carvalho Guerra, dos convidados, amigos e familiares aqui presentes.
Queria agradecer, igualmente, ao Dr. Miguel Louro e à Designer Ana Isabel Vilar pelas parcerias que estabelecemos.
Realço o trabalho conjunto e o projecto desenvolvido com o Miguel Louro. Daqui nasceu uma relação frutuosa, um conhecimento mútuo que se traduzirá, possivelmente, em novos desafios. As suas fotografias parecem embriagar, ao despertar emoções, sentimentos, fascinação, enquanto que as nossas palavras procuram enquadrar essas emoções, sentimentos e fascínios. Parabéns pelas suas fotografias pois são verdadeiros tesouros do Bom Jesus do Monte.
Também quero dar os parabéns à Designer Ana Isabel Vilar pela concepção gráfica imprimida à obra Bom Jesus do Monte. Admiro a criação, o conceito, a persistência e a defesa das ideias subjacentes à filosofia que imprimiu ao grafismo do livro Bom Jesus do Monte. Embora jovem revela imensa maturidade, vislumbrando um grande futuro profissional.
Mas primeiras palavras vão para o Professor Doutor Francisco Carvalho Guerra. Palavras de agradecimento por ter aceite o nosso convite para a apresentação destes livros, pois o seu percurso académico e profissional e o reconhecimento social adquirido, mais dignificam esta apresentação pública de duas obras que vêm preencher lacunas na bibliografia deste sítio repleto de história. Também as suas palavras nos sensibilizaram e nos deixaram imensamente reconhecidos.
Todo este projecto começa em 2001, quando D. Jorge Ortiga me convida para pertencer aos órgãos sociais da Confraria do Bom Jesus do Monte e na ocasião me incentivou com a possibilidade de aqui encontrar espaço para uma investigação. Hoje materializamos esse desafio, fruto de muitas horas de trabalho e de outras tantas retiradas ao lazer, pois sinto, constantemente, o ímpeto da escrita, percorrendo, por isso, muitos trilhos sem, por vezes, escutar as razões do caminhar pois a paixão chama mais alto, compartilhando reflexões e registando a história de uma estância cheia de património herdado, que projectam no futuro um misto de sonho e de esperança, um excelente compromisso entre a herança que recebemos e o que legamos, de que o tempo actual é promissor.
Tudo o que foi feito nesta edénica estância é um grande hino de louvor à natureza; tudo o que foi feito, se passou, se realizou, se construiu e se pode admirar no santuário mais perfeito realizado pelo cristianismo e o mais majestoso sacro monte construído na Europa, se deve aos bons ofícios da confraria. A história da estância é a história da confraria, no corpo e no espírito, com acertos e atritos, com vitórias e pulsões, que o andar do tempo lhe deu espaço para ser e se afirmar.
A publicação destes livros resulta, fundamentalmente, dos estímulos que em todo o tempo senti da Comissão Administrativa da Confraria do Bom Jesus do Monte no sentido de prosseguir empenhadamente esta pesquisa. Como mesário que acompanhei o labor abnegado, desinteressado, voluntário e apaixonado de várias mesas administrativas, e delas recebi sempre o apoio e o conforto indispensáveis para enfrentar todos os desafios.
Estes livros são uma homenagem a todos aqueles que, ao serviço da confraria, mantiveram o culto ancestral da Santa Cruz, preservaram e engrandeceram o património natural e construído, conservaram toda a carga iconográfica de colina sagrada, permitiram uma harmonia polivalente entre o religioso, o turístico, o ambiental e o conjunto arquitectónico e monumental.

Na qualidade de vogal da Confraria do Bom Jesus do Monte tive acesso ao acervo documental e, desta forma, iniciar uma investigação e alargamento de conhecimentos sobre o manancial histórico, social, patrimonial e económico da confraria que resultaram nesta investigação, no momento em que comemoramos 200 anos do lançamento da última pedra do templo.
Sendo uma forma de me associar às comemorações do bicentenário, mantenho a tradição de deixar obra nos momentos em que a confraria celebra datas históricas: O Padre Martinho António Pereira da Silva, fundador do Sameiro, publica, em 1857, «Dedicação ou consagração solemne do magnifico templo do Real Sanctuario do Bom Jesus do Monte»; no centenário do lançamento da primeira pedra do templo, em 1884, veio à luz o livro Memória histórica do Sanctuário do Bom Jesus do Monte de Fernando Castiço a pedido do Prelado D. António José de Freitas Honorato; por ocasião dos 150 anos do lançamento da primeira pedra do templo, Alberto Feio publica Bom Jesus do Monte; também, agora, por ocasião do bicentenário da conclusão do templo, por incentivo do Sr. Arcebispo Primaz de Braga D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga, damos por cumprido esse estímulo.
Como membro da irmandade, o caminho para o Bom Jesus correu imensas vezes a meus pés. Nessas deslocações, contemplava embevecido a sua mancha, desde o sopé ao alto da colina. Nem na vagueza da noite, nem na claridade diurna encontrei uma sombra para me esconder.
Foram quatro as preocupações que estiveram na base da escrita destas publicações:
Dar conta, através da palavra e da fotografia, de um espaço turístico de eleição, com uma superior beleza contemplativa;
Mostrar que o Santuário do Bom Jesus do Monte é um sítio único e magnifico onde se conjuga a obra da natureza com a notável obra do homem (vasta, diversificada e absolutamente fabulosa);
Desenvolver um estudo das mudanças operadas ao longo da história da estância, uma compreensão alargada da sua mundividência social, cultural e económica dos seus abalos, vicissitudes e glórias, em busca do «nó profundo» que une os acontecimentos, os actos e as coisas, aparentemente desunidos;
Contribuir para melhor e maior conhecimento do passado, formando e informando os peregrinos e os turistas que diariamente visitam este lugar repleto de património mas simultaneamente irradiador de espiritualidade.
Termino, mais uma vez, por agradecer a Vossa Presença, que muito me sensibilizou e guardarei no meu coração.

Livros enriquecem Bom Jesus

 

autor Marlene Cerqueira (Correio do Minho, 10-12-2011)

No encerramento das comemorações dos 200 anos da conclusão do Santuário do Bom Jesus do Monte ficou o elogio à obra que tem vindo a ser levada a cabo pela Confraria e também a todos aqueles que têm ajudado a divulgar esta “pérola” localizada num recanto do Minho.
As palavras são do arcebispo primaz que ontem presidiu à apresentação de dois livros sobre o Bom Jesus do Monte e à inauguração de uma exposição de fotografia, iniciativas que representaram o culminar de um ano marcante para esta estância em termos de projecção nacional e internacional.
‘Bom Jesus do Monte’, de José Carlos Gonçalves Peixoto, e ‘Festim dos Sentidos, o Barroco do Bom Jesus de Braga’, com textos do mesmo autor e fotografias de Miguel Louro, são as obras que agora enriquecem “o santuário mais perfeito realizado pelo cristianismo e o mais majestoso sacro monte construído na Europa” — as palavras são de José Carlos G. Peixoto e foram proferidas no decorrer da sessão.
Na apresentação das obras, o autor referiu que elas representam a materialização do desafio que lhe foi lançado em 2001, quando D. Jorge Ortiga o convidou a integrar os órgãos sociais da Confraria do Bom Jesus do Monte.
“Estes livros são uma homenagem a todos aqueles que, ao serviço da Confraria, mantiveram o culto ancestral da Santa Cruz, preservaram e engrandeceram o património natural e construído, conservaram toda a carga iconográfica de colina sagrada, permitiram uma harmonia polivalente entre o religioso, o turístico, o ambiental e o conjunto arquitectónico e monumental”, realçou o autor na apresentação dos livros.
A aguardar estatuto de utilidade pública
As obras foram apresentadas por Francisco Carvalho Guerra, professor catedrático em Bioquímica da Universidade do Porto, que recordou que o Bom Jesus aguarda desde 2001 que o Conselho de Ministros declare a sua utilidade pública.
João Varanda fez balanço positivo do ano
O presidente da Confraria, João Varanda, fez um breve balanço do extenso trabalho desenvolvido ao longo deste anos, realçando que o ponto alto foi o Congresso Luso-Brasileiro do Barroco. Destacou ainda a acção de cerca de mil voluntários que têm trabalhado na reabilitação da mata do Bom Jesus promovendo o controlo de infestantes, concretamente mimosas, e plantando árvores. Só carvalhos foram plantados cerca de 700. “Esta acção ambiental tem contado com o apoio da Quercus, do Regimento de Cavalaria 6 e do centro de Santo Adrião”, referiu, convidando outras instituições a seguirem-lhes o exemplo.
Além de um agradecimento especial aos funcionários da confraria pelo trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dois anos, João Varanda lembrou que o processo de candidatura do Bom Jesus do Monte vai ser demorado, mas é objectivo da Confraria levá-lo até ao fim. Os livros que ontem foram apresentados são mais dois contributos para essa caminhada.
A par da apresentação dos dois livros sobre o Bom Jesus do Monte, a cerimónia de ontem ficou também marcada pela inauguração de uma exposição de fotografias da autoria do médico Miguel Louro, no Centro de Exposições Cónego Cândido Pedrosa, no Bom Jesus (por cima da Casa das Estampas).

CM, 2011-12-10 001

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

APRESENTAÇÃO DE LIVROS

Notícia do DM de 08-12-2011

DM, 2011-12-08

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

NOVOS LIVROS SOBRE O BOM JESUS DO MONTE

Notícia do Correio do Minho, 2011-12-07

CM, 2011-12-07