quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PRESÉPIO DE TIBÃES DE 2012

 

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Mais um ano e o Presépio de Tibães continua patente ao público que, nesta quadra festiva, recebe milhares de forasteiros. Não só mantém viva uma tradição, como alimenta uma história que já contamos neste Blog.
Damos, por isso, as nossas felicitações aos jovens que, depois de meses de trabalho, oferecem aos visitantes esta magnífica obra de arte.
Este ano, além do presépio, temos uma pequena exposição com o mecanismo primitivo e os bonecos movimentados usados nas primeiras edições do presépio. Também podemos ver uma pintura e uma pedra pintada por António José Peixoto, pintor de arte sacra, que, durante anos usou a imaginação para colorir o presépio de Tibães. Esta pedra foi retirada da cerca do mosteiro pela comissão de festas do Menino Jesus de 1972, nomeadamente, Manuel Joaquim Loureiro Barbosa e Manuel da Silva Fernandes, que serviu de cartão de visitas no presépio desse ano.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BOM NATAL

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Mais um Natal. Não, não é mais um Natal, pois cada Natal é único, como os dias que nunca se repetem.
Cada Natal, seja fustigado pela austeridade tempestiva, ou pela simplicidade, despojamento e fragilidade, é um momento que deve cativar os nossos corações para acolher todos os que têm fome de pão, de amor e de paz.
Assim o Natal é um encontro diário entre a madrugada e a luz do dia, um leme que orienta o futuro no sentido da fraternidade, da humanização do ser humano na congregação de vontades e culturas, dando novo fôlego à vida, fazendo correr nas veias a esperança de um mundo melhor.
Votos de BOM NATAL E FELIZ ANO NOVO, a todos os MEUS AMIGOS E SEGUIDORES DO BLOG.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

LIMITES DA FREGUESIA DE TIBÃES

Limites da freguesia de Mire de Tibães a partir dos 41 marcos referenciados nos Tombos da Freguesia e das Freguesias limítrofes.

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

OPERÁRIOS DA FÁBRICA DE RUÃES EM PEREGRINAÇÃO AO SAMEIRO EM 1930

 

A Fábrica de Ruães tem uma história rica em muitos domínios. Um dos que, ainda, não dissertamos foi sobre a obra social e de Assistência. A Fábrica possuía uma creche para os filhos dos operários; fornecia fazendas para uso familiar a preços mais económicos; disponibilizava gratuitamente pequenos «retalhos» para roupas dos pequenos; e, pela consoada, oferecia um «bónus» sobre os ordenados.
Uma das atividades que mereceu grande destaque na comunicação social, de então, teve lugar no dia 22 de Junho de 1930, quando os operários da Fábrica de Ruães, animados pelo espírito da fé, subiram ao Sameiro, organizados numa piedosa romagem. Para esta peregrinação, foram organizadas confissões, nos dias anteriores, na Paróquia de S. Paio de Merelim pelo Padre Domingos Duarte da Cunha, reitor desta paróquia.
No dia da romagem, os trabalhadores concentraram-se na Igreja de S. Paio, para uma missa às 4.30 hs da manhã, rezada pelo Padre Silva Gonçalves, Diretor do Diário do Minho. A peregrinação saiu desta igreja às 6.30 hs, onde tomaram parte nesta manifestação de fé, as Associações Marianas de Tibães, Cabanelas, Prado, Graça, Semelhe, Parada, Panóias, Palmeira, S. Paio e S. Pedro de Merelim.
Ocasião sublime para os peregrinos olharem para o alto do Monte Sameiro e rogarem o auxílio de Deus por Maria.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

D. ANTÓNIO COELHO – ABADE DE TIBÃES

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LACTÁRIO DO BOM JESUS DO MONTE

As preocupações sociais da Confraria do Bom Jesus do Monte estiveram sempre presentes nos seus estatutos. A comprovar a afirmação foi a existência de um lactário com práticas assistenciais. O movimento no lactário variou ao longo do tempo correspondendo ao aumento e diminuição de situações de pauperismo. Vejamos os dados estatísticos de dois meses: em dezembro de 1928, a confraria desembolsou 1.364#00, correspondendo a 976,5 litros de leite, com que subsidiou uma média diária de 89 crianças; em abril de 1929, a confraria dispendeu 756#00, correspondendo a 340 litros de leite, com que subsidiou uma média diária de 72 crianças pobres e doentes.

sábado, 3 de novembro de 2012

TELESCÓPIO DO BOM JESUS

Foi apresentado, no dia 3 de novembro, à Comunicação Social o Telescópio de Observação Terrestre do Bom Jesus, vulgarmente conhecido pelo «canudo», dando origem ao dito ver «Braga por um Canudo. O clima não favoreceu a observação, pois o nevoeiro e a chuva foram constantes ao longo do dia. Valeu a intenção de repor ao público um símbolo carismático da estância, depois de 12 anos de inatividade.

 

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

O CANUDO DE VOLTA AO BOM JESUS

Artigo publicado no Diário do Minho de 30 de outubro de 2012.

Vai ser apresentado, no próximo sábado, aos órgãos de comunicação social, o telescópio do Bom Jesus, vulgarmente conhecido pelo «canudo», depois de longo período de inatividade e de um processo exigente de restauro, devendo-se esta iniciativa à atual Confraria do Bom Jesus do Monte e, sobretudo, ao empenho do seu presidente.
Mudam os tempos e as vontades, mas há locais, objetos, situações e fatos históricos que merecem ser recordados de geração em geração. Quando pensamos em lugares, verdadeiros ou imaginados, começamos a pensar que objetos sobrevivem desse espaço, sobre os quais podemos contar histórias, impressões e memórias pessoais. Um desses objetos, que integram o imaginário da estância, é o reabilitado monóculo, símbolo carismático do Bom Jesus do Monte, que sempre permitiu alcançar o manto verde da planície do Cávado e uma vista feérica sobre a malha rural e urbana, convite ideal para a observação, encontro, fruição, repouso e um retiro revitalizador de corpos e mentes, longe do bulício da cidade dos três sacro-montes.
Temos conhecimento da oferta de um telescópio ao Bom Jesus do Monte, algures em 1862, colocado num miradouro no lado norte do Adro, perto do Hotel do Elevador, voltado para a cidade dando origem ao dito «ver Braga por um canudo», imortalizado por Rafael Bordalo Pinheiro no Álbum de Caricaturas António Maria, onde desfilam as principais personagens de Bordalo: o Zé Povinho, o Pist, o Arola e o Fagundes.
Mas do telescópio do século XIX, não conseguimos descortinar o seu rasto. Deve-se, portanto, ao Tenente-Coronel de Infantaria Lopes Gonçalves, que depois de abandonar a Presidência da Câmara de Braga assumiu a Presidência da Confraria do Bom Jesus do Monte, o interesse pela aquisição deste novo óculo de longo alcance, dotado de características únicas e de grande capacidade técnica, bem como uma lente especial ampliadora. Albano Justino Lopes Gonçalves tinha uma visão estratégica do turismo tanto para a cidade, como para o Bom Jesus, basta atentar nos artigos publicados num diário bracarense, intitulados «Turismo», em 1925. Dizia Lopes Gonçalves «que se deve aproveitar dos benefícios de uma indústria que, em alguns países, é explorada com tanta inteligência como proveito».
Segundo a ata da mesa administrativa, de 20 de dezembro de 1924, o telescópio foi adquirido à casa alemã Optische Anstalt C. P. Goerz, A.G., de Berlim - Friedenau (a ata refere Hamburgo), com uma objetiva de 130 milímetros de diâmetro, designado pelo catálogo como «Terrestre Observation Telescope». O laboratório Goerz era, na época, o mais especializado na produção de objetivas, telescópios e binóculos.
A ideia da compra do telescópio surge no embalo e no auge de tão grande entusiasmo com o sucesso do 1.º Congresso Eucarístico Nacional, do Congresso Agrícola Nacional e do Congresso Pedagógico dos Professores realizados em Braga; da inauguração do gabinete de leitura, biblioteca e museu do Bom Jesus; do Jubileu Episcopal de D. Manuel Vieira de Matos.
Com este telescópio terrestre foram despendidos dezasseis mil oitocentos e quarenta e três escudos e quarenta e três centavos, incluindo os direitos alfandegários e transportes, de acordo com a ordem de despesa datada de 15 de maio de 1925. Conforme a ata de 22 de maio, deste ano, o telescópio de visualização terrestre seria instalado provisoriamente na Meia Laranja e por cada observação de cinco minutos o forasteiro desembolsaria cinquenta centavos. Dada a afluência de público a esta infraestrutura, o monóculo recebeu uma cobertura em ferro, em 1944.
O «Canudo» foi submetido a uma recuperação integral das funções ótica e mecânica, através da conservação e restauro do aspeto estético e funções mecânicas originais, com o menor impacto possível e reversível, pois apresentava problemas ao nível da estrutura mecânica (tripé, suporte de amarração, carcaça, engrenagem da ocular e objetiva). Mantém a traça original, concretamente, os tons preto e branco sujo. Durante o processo de restauro e quando se procedeu à remoção da tinta que revestia o latão, foi possível aceder ao nome do fabricante e número de série, respetivamente, C.P. Goerz-Berlim, n.º 24844, bem como à gravação inserta no prisma, C.P.Goerz, Berlim, Prismenumkehrsatz, f. 6.40mm, nr. 22066.
Como qualquer história tem imagens de suporte, entidades materiais que se despegam das coisas, também aguardamos, dos vindouros, as palavras mais belas a partir da observação do telescópio, deste ícone da colina sagrada, singular atração turística centenária, para interagir e partilhar memórias.

José Carlos Gonçalves Peixoto
Mesário da Confraria do Bom Jesus do Monte

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CONFRARIA APRESENTA NOVO CANUDO

Artigo puBlicado no Correio do Minho de 29-10-2012.

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sábado, 27 de outubro de 2012

BIBLIOTECA DO BOM JESUS DO MONTE

Foi aberta ao público a Biblioteca do Bom Jesus do Monte, em 11 de Julho de 1928.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ESCADA DE PEIXE NO AÇUDE DE RUÃES

Nas minhas caminhadas diárias e matinais, deparei com a construção de uma Escada de Peixe no Açude de Ruães, ou seja uma passagem para peixes (caminho artificial) alternativo ao curso de água, para transpor uma barreira física, de difícil transposição, construída junto à Central Hidroelétrica de Ruães. Obviamente que me agrada todas as soluções que contribuam para a manutenção dos ciclos biológicos dos peixes e para a livre circulação das espécies piscícolas.

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RECORDAR A COMPANHIA FABRIL DO CÁVADO

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

POSTO DA GNR NO BOM JESUS

Atendendo às exigências do momento e às condições de segurança que a estância oferecia, foi aberto ao público um posto da Guarda Republicana no Bom Jesus, em 15 de Junho de 1926. Deveu-se aos esforços da confraria e ao comandante do batalhão Major Batista.
Recentemente este posto foi transferido para o Sameiro.

AS TRÊS IMAGENS DO «BOM JESUS» E O CONDE DE RIO PARDO

O Bom Jesus é um oceano de sugestões para uma visita: o conjunto arquitetónico; o património ímpar, a verde e luxuriante vegetação da elevação que alberga não só um dos mais emblemáticos santuários portugueses, mas também uma das obras-primas do barroco nacional; o elevador, preciosa relíquia da arqueologia industrial portuguesa, que recorre a um tipo de energia ecologicamente “limpa”. É, também, o lugar da «Cruz», da Paixão de Cristo, uma «Nova Jerusalém».
Neste local de peregrinação, e no interior do templo, veneram-se três imagens do «Bom Jesus na Cruz», que, pelo seu simbolismo e valor patrimonial, chamam a nossa atenção:
- a imagem de Cristo, no altar-mor, oferecida por Dom Gaspar de Bragança e mandada esculpir em Itália;
- a imagem do Senhor Agonizante, em tamanho natural, a primitiva do templo, mandada erigir por Dom Rodrigo de Moura Teles, também esculturada em Itália;
- a preciosa imagem de Cristo crucificado, com a invocação de Bom Jesus dos Navegantes, existente na Sacristia. Feita em marfim, com quatro palmos e um quarto de altura, com a cruz e peanha de ébano, marchetada de marfim. Peça construída na Índia e oferecida ao Santuário, pelo Vice-Rei da Índia, militar e Governador Colonial Dom Diogo de Sousa. Está encerrada numa vitrina-oratório colocada sobre um arcaz.
Este ilustre bracarense ofereceu, ainda, em 1824, um elevado donativo com a indicação expressa de se ocultar o seu nome.
D. Diogo de Sousa, em 1793, foi nomeado Governador de Moçambique, para onde partiu com a sua esposa D. Cândida de Sá Brandão, da casa dos Condes de Terena, onde faleceu.
Em 1798, foi transferido para o Maranhão e a 19 de dezembro de 1807 foi incumbido de organizar a nova capitania do Rio Grande do Sul, onde criou as ilustre bracarense Vilas de S. Pedro e Rio Pardo.
Em 1810, recebeu ordem de ocupar Montevideu, que se encontrava em processo revolucionário, chefiando uma força, o «exército pacificador da Banda Oriental». O seu procedimento enérgico e o modo brilhante como dirigira essa campanha granjearam-lhe a estima de D. João VI, que, a 13 de Janeiro de 1812, o nomeou vedor da Casa Real. A 17 de dezembro, do mesmo ano, concedeu-lhe uma comenda e logo a seguir a Grã-Cruz de Cristo. Depois de entregar o governo da capitania do Rio Grande, em 1815, ao seu sucessor Marquês d’Alegrete, o rei conferiu-lhe, a 29 de Julho de 1815, o título honorífico de Conde de Rio Pardo, nome de uma das vilas por ele fundadas no Rio Grande do Sul.
A 4 de março de 1816 nomeou-o enfim vice-rei da Índia, onde desembarcou em Novembro desse mesmo ano, de cujo governo tomou posse em 29 de novembro de 1816.
Em 1828, no Governo de D. Miguel foi Ministro da Guerra e em Janeiro do ano seguinte Conselheiro de Estado. Veio a morrer, no seu Palácio da Calçada da Estrela, em 1829.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Elevador – Monumento de Interesse Público

Artigo do Correio do Minho de 19 de outubro de 2012.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ELEVADOR DO BOM JESUS – MIP

Anúncio n.º 13592/2012, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 202, de 18 de outubro de 2012, relativo à classificação do Elevador do Bom Jesus de Braga, como MIP, Monumento de Interesse Público.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

GABINETE DE LEITURA E ARQUIVO

Inaugurou-se, em 6 de agosto de 1924, o Gabinete de Leitura e o Museu-Arquivo do Bom Jesus do Monte, constituído com a Livraria do benemérito Gaspar Leite de Araújo.

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Bispo de Leiria visita Tibães

Tibães recebeu, no dia 8 de Julho de 1925, a visita de ilustres personalidades. Foram recebidos pelo abade de Tibães, Padre Marques Coelho e pelo proprietário do convento José António Monteiro Vieira Marques. De entre essas visitas ilustres destacamos o Sr. Bispo de Leiria D. José Alves Correia da Silva e os reverendos António Ferreira Pinto, vice-reitor do Seminário do Porto; António Rodrigues Conde, pároco de Paramos; João da Cunha Lima, Abade de Freamunde; Serafim Gonçalves das Neves, Abade de Azurara; Gaspar Lemos de Amorim, pároco de Refontoura; Miguel de Miranda, abade de Entre-os-Rios; António Correia Ferreira da Mota, vigário da Vara de Cascais; Tomaz Gonçalves Pereira, de Valongo e António da Silva Costa da Maia.

Generosidade dos Trabalhadores da Fábrica de Ruães

Em Julho de 1925, um peditório na Companhia Fabril do Cávado, entre operários, mestres e empregados superiores, a favor do Hospital de S. Marcos, rendeu 484$65 escudos. A direção contribuiu, igualmente, com 5.000$00 escudos.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Fábrica de Ruães

A Fábrica de Ruães, sita nas margens do Rio Cávado, nos últimos meses de 1924, passou por uma grande crise, que reduziu o horário de trabalho a quatro dias semanais. No início de fevereiro de 1925, voltou, novamente, à laboração normal, de seis dias semanais. Neste lapso de tempo, para o fabrico de papel, foi inaugurado um poderoso motor alemão que substituiu as turbinas na estiagem.

APRESENTAÇÃO DAS ATAS DO CONGRESSO DO BARROCO

Decorreu, no passado dia 12, pelas 17 hs, no Hotel do Templo, a apresentação das Atas do Congresso Luso-Brasileiro do Barroco, que teve lugar entre 20 e 22 de outubro de 2011, com o título O Barroco em Portugal e no Brasil.
Estiveram presentes, além da Confraria, o Sr. Arcebispo Primaz, a Câmara de Braga, V. N. Famalicão, o Quadrilátero Urbano, o ISMAI, muitas individualidades, bem como muitos congressistas e oradores do congresso.
Ficaram, com certeza, na memória as palavras de Dom Jorge Ortiga: «O Bom Jesus merece o empenho de todos, por isso, é preciso dar as mãos para que este lugar seja mais conhecido, amado e usufruído”, bem como a sugestão de Aurélio Oliveira para que a Confraria dê continuidade ao Congresso, desafiando-a a homenagear Robert Smith, o grande investigador do Barroco, pois, em 2015, passam 50 anos sobre a sua morte.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

ATAS DO CONGRESSO DO BARROCO

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domingo, 30 de setembro de 2012

OS MOINHOS DO COUTO

No âmbito das jornadas europeias do património, o Mosteiro de São Martinho de Tibães organizou, no dia 30 de setembro, uma caminhaha, entre as 08.30 – 13.00hs, subordinada ao tema «Os moinhos do couto: a memória e o futuro».
Os participantes, que aderiram em grande número, percorreram diversos locais, entre os quais destacamos: Arco, Casa do Rio e Azenhas do Cávado; Cais do Rio Cávado; Engenho da Serra de Penelas; Moinhos das Pontesinhas e da Rua da Guita; Moinhos do Assento; Moinho da Quinta da Mainha e Ponte do Ribeiro.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

AXIS GOLFE DE PONTE DE LIMA PROMOVE LIVROS

O Axis Golfe de Ponte de Lima, no dia 22 de Setembro, sábado, pelas 18 hs, promove o lançamento de duas obras: Ascensor do Bom Jesus de Braga e Festim dos Sentidos – o Barroco do Bom Jesus de Braga, da autoria de Miguel Louro e José Carlos Gonçalves Peixoto.
O Axis Golfe de Ponte de Lima tem, igualmente, em exibição uma exposição de fotografia de Miguel Louro,  patente até ao dia 20 de Outubro.

clube de golfe de Ponte de Lima

terça-feira, 28 de agosto de 2012

MARCOS DA FREGUESIA DE MIRE DE TIBÃES

Os marcos divisórios delimitam as terras com a finalidade de identificar e preservar os seus direitos, colocados por juízes tombadores, homens bons e notários. Mas a história deste verdadeiro património histórico e desta importante ferramenta cadastral, que permite referências para as cartografias, não é de todo conhecida. Grande parte fica perdida na névoa que o tempo arrasta. Nem sempre isto é possível e algumas portas continuam irremediavelmente fechadas, pelo desaparecimento dos marcos senhoriais, presentemente chamados marcos de freguesia, porque foram desviados do lugar primitivo.
A freguesia de Mire de Tibães é limitada por marcos físicos (pedras), que se conservam, atualmente, muitos exemplares. Pelos tombos identificamos 41 marcos de freguesia. Conserva-se, ainda, a esmagadora maioria, o que é de louvar.
Para este levantamento, consultamos os Tombos das Freguesias de Santa Maria de Mire (feito em Maio de 1715), de Santo Adrião de Padim da Graça (feito em 22 de Maio de 1548), de São Martinho de Tibães (feito em 11 de junho de 1555), de Santa Maria de Panoias (feito no ano de 1718), de São Paio de Parada (1771), de Santa Maria de Martim (1499), de Santa Cristina da Pousa (de 7 de Setembro de 1548), de São João de Semelhe (17 de Junho de 1549). Eis uma seleção fotográfica de alguns desses marcos:

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