quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Prémios Construir '18 - | 16/11/2018




 MELHOR CONSTRUTORA
- Casais
A recente distinção atribuída pelo Governo britânico, que reconhece a iniciativa da Casais na expansão para aquele mercado, atesta a pro-atividade do grupo liderado por António Carlos Rodrigues na procura de caminhos por onde crescer. O grupo construtor de raiz familiar de Braga é um interessante exemplo de quem saiu mais forte da crise, apostando nos mercados internacionais, da Europa aos Estados Unidos. A sua atividade no segmento da Reabilitação é outra das imagens fortes da Casais nos últimos anos.

PRÉMIO INTERNACIONALIZAÇÃO  
- Casais
A Casais opera atualmente em 16 países: Portugal, Alemanha, Angola, Bélgica, Gibraltar, Holanda, França, Marrocos, Moçambique, Brasil, Qatar, Argélia, Reino Unido, Emirados Árabes, Espanha e Estados Unidos, mas da história da internacionalização constam outros países como a Rússia, o Cazaquistão, a China e Cabo Verde. A operação em mercados menos tradicionais foi determinante para responder aos momentos difíceis atravessados em Portugal e na Europa. Daí que pouco restará do pequeno negócio iniciado em Braga na década de 60.  

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

AMPLIAÇÃO DO CEMITÉRIO DE TIBÃES



Argumentos que apresentamos em reunião do município bracarense, efetuada em 12 de novembro de 2018:

1- Somos a favor da ampliação do cemitério, mas no local do atual, como no Passal, Ouriçosa ou nas suas imediações. Temos muito terreno para o efeito e muito estacionamento. Somos contra a existência de dois cemitérios, afastados um do outro, um quilómetro;

2- Quando surgiu a nova localização da quinta da Boavista, terreno com minas e nascentes de água, o povo desconhecia totalmente a ideia. Soube por uma entrevista num jornal diário. Por isso o povo nunca foi ouvido;

3- Nas últimas eleições autárquicas todos os partidos manifestaram a necessidade da ampliação, mas nenhum sugeriu a quinta da Boavista para o efeito;

4- Durante séculos os mortos foram enterrados no interior da igreja, depois passou para os claustros e só a partir de 1936 é que foi inaugurado o atual cemitério, paredes meias com a igreja. O culto dos mortos é tão importante como o culto e a cultura dos vivos. Daí o património não se cingir, apenas, a pedras, mas também a costumes, hábitos, tradições. A cultura dos mortos faz parte do nosso património imaterial. Não devemos ter vergonha dos mortos, nem abandoná-los, nem a existência de cemitérios é fator de perturbação patrimonial. Obviamente que apelamos a locais onde predomine a regra, o respeito, a simplicidade, a modernidade sem qualquer fausto, a ecologia;

4- Apelamos à Direção Geral do Património Cultural para não tomar decisões contrárias ao povo. A cultura do povo é ancestral e sempre soube preservar o património. Não foi o povo, que, ao longo de décadas, levou o mosteiro à ruína.