O Episcopado Português elaborou uma pastoral, em 24 de Dezembro de 1910, criticando a acção do Governo Provisório, saído da Revolução de 5 de Outubro de 1910, em resultado das tensões entre o Governo e o Clero, que passou a ser lida nas missas, a partir de Fevereiro de 1911, dias após a publicação da nova lei do registo civil, que desagradou muito à igreja. Nesta Pastoral são notórios os apelos aos esforços para remover da legislação tudo o que fosse contrário à religião.
O Governo reage fortemente através de Afonso Costa.
Em Fevereiro de 1913, o administrador do concelho remete para o governo civil, uma representação de diversas comissões paroquiais, nomeadamente, de Padim da Graça, Panóias, Parada e Mire de Tibães que reclamam o estabelecimento de um posto de registo civil em Padim da Graça, uma vez que as populações estavam habituadas a efectuar o registo de nascimento junto do pároco.
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Aqui encontrarão diversas investigações e publicações sobre áreas do meu interesse:
as minhas impressões;
a minha terra, Mire de Tibães;
o pedagogo e pai dos pobres, Frei Caetano Brandão;
o património de Braga.