terça-feira, 28 de agosto de 2012

MARCOS DA FREGUESIA DE MIRE DE TIBÃES

Os marcos divisórios delimitam as terras com a finalidade de identificar e preservar os seus direitos, colocados por juízes tombadores, homens bons e notários. Mas a história deste verdadeiro património histórico e desta importante ferramenta cadastral, que permite referências para as cartografias, não é de todo conhecida. Grande parte fica perdida na névoa que o tempo arrasta. Nem sempre isto é possível e algumas portas continuam irremediavelmente fechadas, pelo desaparecimento dos marcos senhoriais, presentemente chamados marcos de freguesia, porque foram desviados do lugar primitivo.
A freguesia de Mire de Tibães é limitada por marcos físicos (pedras), que se conservam, atualmente, muitos exemplares. Pelos tombos identificamos 41 marcos de freguesia. Conserva-se, ainda, a esmagadora maioria, o que é de louvar.
Para este levantamento, consultamos os Tombos das Freguesias de Santa Maria de Mire (feito em Maio de 1715), de Santo Adrião de Padim da Graça (feito em 22 de Maio de 1548), de São Martinho de Tibães (feito em 11 de junho de 1555), de Santa Maria de Panoias (feito no ano de 1718), de São Paio de Parada (1771), de Santa Maria de Martim (1499), de Santa Cristina da Pousa (de 7 de Setembro de 1548), de São João de Semelhe (17 de Junho de 1549). Eis uma seleção fotográfica de alguns desses marcos:

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