BOM NATAL
E
FELIZ ANO NOVO
Seja bem-vindo a «História por um Canudo».
Aqui encontrarão diversas investigações e publicações sobre áreas do meu interesse:
as minhas impressões;
a minha terra, Mire de Tibães;
o pedagogo e pai dos pobres, Frei Caetano Brandão;
o património de Braga.
Decorreu no passado sábado, dia 20 de Novembro, mais uma iniciativa relacionada com a protecção ambiental e com a Mata do Bom Jesus. A todos os voluntários um sincero agradecimento.
Por iniciativa da Quercus Braga e da Oficina de Floresta Autóctone terá lugar no Bom Jesus do Monte a iniciativa de transplante de árvores e arbustos da floresta autóctone, que faz parte do Projecto de sensibilização para o controlo de mimosas na mata do Bom Jesus do Monte. Esta actividade terá lugar no dia 20 de Novembro e o programa constará de:
14h - palestra sobre a floresta autóctone e técnicas de transplante
14h30 - actividade prática no terreno da Confraria
17h - lanche oferecido pela SONAE
Apelamos a todos os voluntários que se inscrevam até ao dia 16 de Novembro para braga@quercus.pt.
O jornal Público de 15 de Outubro de 2010 publicou o ranking das escolas relativo aos exames do 9.º ano. Aqui deixamos o Ranking relativo ao Concelho de Braga. No Ranking 1 (R1) está a posição independentemente do número de provas em 1295 escolas do país. No R2 só se consideram as escolas com pelo menos 50 exames.
Com a presença de entidades oficiais, foi inaugurada no dia 24 de Setembro, pelas 21.00hs, no Centro de Exposições Cónego Cândido Pedrosa, no Bom Jesus do Monte, a exposição «Subtilezas da Pintura» dos artistas plásticos Teresa Vilar e Filipe Rodrigues.
A Confraria do Bom Jesus do Monte, depois de ter inaugurado, recentemente, o Centro de Exposições Cónego Cândido Pedrosa com a exposição «Cruzes», vem, agora, prosseguir com nova exposição abrindo uma nova vertente de intervenção cultural.
Com estas iniciativas, a confraria pretende criar novas forças motivadoras para os admiradores desta estância a revisitarem, conhecerem melhor a sua história «mestra da vida e luz da verdade», como já dizia o velho Cícero e usufruírem do seu património. Será mais uma razão, nestes dias de Outono, para visitarmos esta beleza da natureza, encastoada na montanha a leste da cidade de Braga, Santuário de Milagres e Milagre da Natureza, um dos mais extraordinários conjuntos arquitectónicos e verdadeiro ex-libris da cidade, do norte e do pais.
Segundo os autores da exposição «Subtilezas da Pintura significa antes de tudo que se pretende reforçar a ideia de um lado delicado da pintura que não se prende apenas no gesto ou, na sua resolução formal. Aponta‐se para a existência de mais coisas, para uma orgânica interior do que se constitui como corpo da pintura na forma e conteúdo. Subtilezas da pintura são um indício que os autores das obras escolheram como título para os observadores descodificarem o conteúdo das obras apresentadas através das formas e da linguagem da comunicação visual».
A exposição estará aberta ao público, com entrada livre pela Casa das Estampas do Bom Jesus do Monte, entre 24 de Setembro e 10 de Novembro, todos os dias das 10.00 às 18.00 horas.
O Programa Operacional Regional Novo Norte atribuiu um financiamento comunitário de 455.174 euros para a execução do projecto que visa o arranjo urbanístico do terreiro localizado em frente ao Mosteiro de Tibães. Esta obra vai permitir a criação de um espaço para acolhimento de festas, uma zona de parqueamento, a pavimentação e a requalificação arbórea da área.
Após o Concílio de Trento, os cargos maiores (Abade Geral, Definitório, Conselho do Geral e Visitadores) para a congregação beneditina portuguesa (1567-1834) faziam-se por eleição, no Capítulo Geral que se reunia trienalmente, nos princípios de Maio, no Mosteiro de Tibães. De 1570 a 1834, a Congregação Beneditina foi administrada por 94 Abades Gerais, que tinham o título de Abades de Tibães.
- No próximo dia 24 de Setembro, pelas 12 horas, na presença do Sr. Arcebispo Primaz, da Sr.ª Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação Dr.ª Idália Moniz, do Sr. Governador Civil e do Sr. Presidente da Câmara, será inaugurado o Centro Social Paroquial de Mire de Tibães.
- O Grupo Coral de Mire de Tibães irá animar a eucaristia transmitida pela RTP no próximo Domingo, dia 26 de Setembro. Habitualmente é às 10 horas, mas excepcionalmente será transmitida às 09 horas.
Os jornais noticiaram, nos últimos tempos, diversas posições contra a imposição de Mega-Agrupamentos. A vaga de contestações passa por abaixo-assinados até artigos e posições de várias personalidades.
De um dia para o outro, as escolas foram confrontadas com a resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2010, que formaliza a fusão de escolas, sem passar por um debate, sem permitir o teste da confrontação pública, sem ouvir as comunidades educativas. Em poucos dias desmorona-se o modelo de rede escolar vigente para implementar ideias de meia dúzia de iluminados que, sem experiência no terreno, têm poder para jogar com as pessoas, com a organização educativa e com o futuro de um país.
Mesmo sem avaliar a criação dos agrupamentos actuais e potenciá-los ao máximo, avança-se para a fusão de escolas e consequente criação de Mega-Agrupamentos, de forma precipitada, atabalhoada, sob o pretexto da irreversibilidade, e sem acautelar a sua operacionalização. Na óptica do Ministério da Educação é uma medida em nome da modernidade, da inclusão social e da igualdade de oportunidades pois permite criar unidades de gestão com 3.000 alunos, num primeiro momento, e 5.000 alunos, posteriormente, para além de permitir espaços partilhados por crianças de 6 anos com jovens de 18 anos de idade. Estranha maneira de conceber a educação e de pôr em acção teorias construtivistas, concretamente, o Desenvolvimento Cognitivo de Piaget e o Desenvolvimento Moral de Laurence Kolberg.
Do lado dos que apoiam estarão, com certeza, as razões economicistas, a poupança de algumas verbas à custa da racionalização administrativa.
Do lado oposto, estarão aqueles que dão prioridade ao pedagógico, ao cumprimento de projectos educativos, às escolas de referência, à dinâmica escolar, ao ambiente saudável, à educação personalizada.
A nosso ver esta medida vai na direcção errada e não acolhe propostas de bom senso.
Esta Filosofia da Educação é racional?
Obviamente que este processo será um retrocesso e ao arrepio dos movimentos sociais e organizacionais. Pensar a educação para grupos mais pequenos, colherá mais frutos no futuro e os resultados influenciarão o rumo da sociedade em geral. Estruturas com milhares de pessoas tornam-se ineficientes e inúteis.
O Estado tem mostrado a sua omnipotência em tudo, deixando a liberdade dos seus cidadãos pelas ruas da amargura, deixando a sua capacidade de intervenção a uma reduzida expressão significativa.
Insinua-se no documento legal, acima citado, que a dimensão das escolas contribui para a promoção do sucesso escolar e combate o abandono. Não estamos certos disso, antes, pelo contrário, a massificação despersonaliza e conduz ao desânimo. Por outro lado as Escolas Secundárias, que não têm experiência, história e cultura de agrupamento, irão conduzir este processo constituindo-se em sede de agrupamento de escolas.
Temos de fazer um esforço comum para sair desta crise que não provocámos, mas reconheço que, por vezes, esse empenhamento não surte efeitos pois os políticos não pensam a longo prazo. O facilitismo, o trabalho sem escrúpulos para as estatísticas são inimigos da qualidade, da educação para a excelência e da verdade que é sempre absoluta, exigente e cintilante. Estes políticos não se importunam com a importância do não dito, nem com a violência passiva pois contam com o comportamento cordato do povo português.
Por mais que se sonhe, com uma educação melhor, quem comanda não é o sonho, é a realidade e esta despachou. Somos descendentes de grandes navegadores, mas economicamente somos tão pequenos que não ameaçamos ninguém e ameaçamos o futuro da educação, base do desenvolvimento sócio-económico de um país. Na bíblia temos uma expressão que nos conforta «Perdoai-lhes, Senhor, porque não sabem o que fazem».
- De 31 de Março de 1632, S. Pedro de Roma
URBANO VIII ad futuram rei memoriam. — BREVE Alias a felices II qual transcreve o Breve Ut ea de Clemente VIII e declara, para evitar dúvidas, que os vigários das igrejas unidas ao mosteiro dos beneditinos de Tibães sejam providos ad nutum dos seus superiores.
- De 1 de Setembro de 1487, S. Pedro de Roma
INOCÊNCIO VIII Ad futuram rei memoriam. — BULA Ad hoc nos pela qual manda ao Bispo Safiense, ao Abade do mosteiro de Tibães e ao Arcediago da Régua, que fulminem censuras eclesiásticas contra os Condes, Barões, Cavaleiros e outras pessoas eclesiásticas ou seculares da diocese de Braga que, abusando dum direito de padroado, usurpavam as igrejas e benefícios eclesiásticos que vagavam nesta diocese cometendo violências e imoralidades.
A Câmara decide, em 20 de Fevereiro de 1940, comparticipar na obra para o caminho de acesso ao Convento de Tibães, executada pela Junta de Freguesia.
Em reunião da Câmara de Braga, datada de 18 de Janeiro de 1837, é dado conhecimento da cessação de funções dos extintos coutos de Pedralva, Vimieiro e Tibães.
A Câmara de Braga, em 25 de Fevereiro de 1837, solicita às Câmaras dos coutos dissolvidos para enviarem os inventários para se proceder ao seu arquivo.
Com a extinção da Câmara do Couto de Tibães, vários objectos e utensílios foram entregues ao cuidado da Câmara de Braga.
O Presidente da Câmara de Braga dá conhecimento, em reunião de Câmara datada de 10 de Dezembro de 1847, de um pedido do Governo Civil pedindo para que o património do extinto Couto de Tibães reverta a favor do Estado. A liquidação do património do Couto de Tibães ficou por sete mil e duzentos e noventa e quatro réis a pagar pela Câmara, mas dado que a Câmara não obtinha rendimento das freguesias que pertenciam ao extinto Couto de Tibães, agora anexadas ao Município de Braga, julga-se sem obrigação de pagar quantia alguma .
De acordo com um ofício n.º 69, do Governo Civil, datado de 18 de Março de 1857, é aprovada a venda da casa da cadeia do extinto Couto de Tibães.
Em 5 de Julho de 1945, a Direcção da Companhia Fabril do Cávado pede à Câmara autorização para construir um bairro operário no lugar de Ruães.
Através do ofício n.º 33, de 14 de Outubro de 1851, da Câmara de Braga, enviado ao Governo Civil, os Moradores de Mire de Tibães pedem para aforar o Monte denominado de S. Gens de Cima e de S. Gens de Baixo, para através desse rendimento o aplicarem em cera, azeite, lavagem de roupas e outros misteres do culto divino.
Conventos de religiosos
S. Martinho de Tibães, Braga, ano 562, fundação ano 1080
S. Bento da Saúde, Lisboa, ano 1598
Colégio de S. bento, Coimbra, 1551
S. Tirso de Riba D’Ave, Porto, ano 713, fundação ano 965, Reedificação ano 1094
Santa Maria, Pombeiro, ano 900, Fundação ano 1041
Salvador de Paço de Sousa, Arrifana, ano 1088
S. Miguel de Refojos, Basto, ano 669
S. André de Rendufe, Amares, ano 1107
Salvador de Travanca,Amarante, ano 1009
S. Bento dos Apóstolos, Santarém, ano 1571
S. João da Pendurada, Porto, ano 1014
S. Romão, Neiva, ano 1100
Salvador de Ganfei, Valença, ano 690, Reedificação ano 1018
S. Miguel de Bostelo, Arrifana, ano 1039
Santa Maria de Carvoeiro, Viana, ano 805
Salvador de Palme Barcelos, ano 1028
S. João de Arnoia, Amarante, ano 1033
S. Martinho do Couto, ano 1177
Santa Maria de Miranda, Ponte de Lima, ano 659
S. João de Cabanas, Caminha, ano 564
Colégio de N. S. da Estela, Lisboa, ano 1574
Mosteiro de Religiosas
Santa Maria, Aves, ano 1059
Salvador de vairão, Porto, ano 1110
N. S. da Assunção Semide, ano 1150
Santa Ana, Viana, ano 1502
S. Bento, Porto, 1518
S. Bento, Porto, 1550
S. Bento, Monção, ano 1550
S. Bento, Coimbra, 1555
O Bom Jesus, Viseu, ano 1560
S. Bento, Murça, ano 1587
Santa Escolástica, Bragança, ano 1590
N. S. da Purificação, Moimenta da Beira, ano 1596
Salvador, Braga, ano 1602.
João Cardoso Oliveira, natural da freguesia de Tibães, comemorou, ontem, nesta freguesia o seu jubileu sacerdotal. A sua missa de ordenação sacerdotal teve lugar na Sé de Braga no dia 21 de Agosto de 1960.
Membro de uma família numerosa (23 irmãos), nunca esqueceu a terra onde nasceu.
A sua vida e as suas obras identificam o homem e a obra: pároco de Cabanamaior, Grade e Carralcova (1960-1964); Coadjutor em Ponte de Lima (1964-1968); pároco de Anais e Queijada (1968-1983); pároco de S. Martinho de Gandra (1983-1987); pároco de Areosa (1987 até ao presente).
Estive presente nesta comemoração, sobretudo, pelo carinho que sempre teve com a minha pessoa. Recordo as férias que passei em Cabanamaior, nos Arcos de Valdevez, na sua companhia.
(Texto lido na Missa do 7.º dia, no Santuário do Bom Jesus do Monte, em 17-08-2010)
Serve a presente mensagem para, em nome da confraria do Bom Jesus do Monte, prestar uma singela homenagem e a nossa gratidão ao Presidente Honorário da Confraria, Cónego Doutor José António Gomes da Silva Marques.
Poderíamos destacar algumas das funções exercidas, Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico, Chefe da Secretaria Arquidiocesana, Capelão, Pároco, Professor de Direito Canónico e de Teologia Moral, Director das Revistas «Teologia», «Palavra e Vida» e «Celebração Litúrgica», Vigário Geral e Vigário Episcopal para a Educação da Fé, Capitular da Sé de Braga, mas é como Juiz-Presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, durante mais de 21 anos, que a nossa Memória o recorda e que nunca se desvanecerá com o decorrer do tempo.
Quando falamos de história, temos o costume de nos refugiar no passado. A história não tem presente, apenas o passado que se vai precipitando para o futuro. É no passado remoto, já lá vão quase quatro séculos que encontramos a criação e a origem da confraria. Muitos foram os seus timoneiros. A história não vai esquecer um dos Juízes-Presidentes que mais tempo permaneceu neste cargo, que merece figurar na Galeria dos Grandes Presidentes e Benfeitores desta confraria.
A história julga não só os resultados mas também os seus propósitos. A ele se deve, a concepção, os projectos, o arranque e o enquadramento das obras de reabilitação do Bom Jesus do Monte que se realizaram ultimamente.
Não olvidamos o amor que nutria pela beleza da estância, pela riqueza do seu património, pela devoção à Cruz e ao Bom Jesus do Monte, como alguém que intuiu o chamamento de Deus e procurou corresponder, no dia-a-dia, a esse chamamento.
Acompanhámo-lo nos seus sonhos, nas suas preocupações, na preservação do legado dos nossos antepassados.
Envolveu-se intensamente e desinteressadamente na resolução de múltiplos problemas com uma determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum. Lutava contra as burocracia dos gabinetes, sempre por uma causa, a dignificação da estância, deste monte-sagrado, qual Jerusalém libertada, qual caminho para a Cruz e Jerusalém Celeste.
Se nos faltam as virtudes não temos nada. No convívio e nas relações imprimidas na Confraria, as suas qualidades essenciais mereciam a nossa admiração. Recordamos a sua frontalidade, a atenção e a sensibilidade que prestava a tudo o que girava em seu redor, ou seja, era um «amigo do seu amigo». Não concebeu o ministério sacerdotal como mero trabalho à procura de resultados pessoais, pois a razão de ser da nossa vida é a humanidade através duma mediação de serviço e doação.
O Bom Jesus era o centro da sua vida, mesmo quando a adversidade e a doença lhe bateram à porta. Dias antes da sua morte, da sua passagem para a vida eterna, veio celebrar a este santuário, à semelhança de tantas e tantas vezes. Veio dizer um até já ao Bom Jesus do Monte, pois, em conversa, desabafou que seria a última vez que celebraria neste templo.
Foi, com certeza, a última vez que peregrinou até esta estância, mas que se prolonga, agora, na Estância Celeste do Bom Jesus.
José Carlos G. Peixoto
D. Gaspar de Bragança, Arcebispo de Braga, era filho natural de D. João V e da religiosa Madalena Máxima de Miranda Henriques.
Durante 31 anos permaneceu à frente da Arquidiocese de Braga.
A 9 de Janeiro de 1789 D. Gaspar adoeceu gravemente com «hum defluxo cataral», de que já se queixava há alguns dias. Na noite de 13 de Janeiro, não sentindo melhoras, apesar dos tratamentos que lhe foram aplicados pelos médicos de Braga. O arcebispo foi assistido por médicos de Guimarães e pelo abade Bento, mandado vir de Tibães, que exercera Medicina na cidade do Porto. Veio a Falecer num Domingo, dia 18 de Janeiro de 1789.
Faleceu em 7 de Dezembro de 1751, com 92 anos e 24 dias de idade, no Mosteiro de Tibães, Frei Matias da Conceição, monge exemplar pela sua penitència. Nos últimos 30 anos da sua vida, substituiu a cama por duas tábuas, alimentando-se, apenas, de ervas e legumes cozidos.
Trinta e nove horas depois ter falecido, o seu corpo dava, ainda, mostras de muita flexibilidade e picando-o jorrou sangue líquido.
Está sepultado no Arco Cruzeiro da Capela Mor do Mosteiro de Tibães.
Alexandre Teixeira nasceu a 7 de Julho de 1631. Foi Baptizado em Travanca, Amarante. Fez-se beneditino, em Tibães, em 15 de Abril de 1647. Adoptou o nome de Alexandre da Paixão. Foi abade de Bustelo, em Penafiel, de 1680 a 1683 e de Travanca, de 1686 a 1689.
Talvez seja o autor da obra Monstruosidades do Tempo e da Fortuna, de valor imprescindível para o estudo do reinado de D. Afonso VI. Morreu em Travanca em 1701.
A Bula Eximiae Devotionis de Pio IV, de 1 de Fevereiro de 1562, dá a D.Sebastião e seus sucessores o padroado dos mosteiros beneditinos. A 13 de Outubro de 1576 – D. Sebastião obtém novamente para a Coroa o padroado dos mosteiros beneditinos.
Os privilégios, concessões e direitos de Padroado atribuídos por D. Sebastião e posteriormente confirmados por Filipe II são vitais para a consolidação económica dos mosteiros da ordem de S. Bento. Abaixo, apresentamos a tela do Rei D. Sebastião, existente na sala do Capítulo do Mosteiro de Tibães da autoria de Frei José da Apresentação.
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No século XIV pontificam as crónicas e cronicões e obras de carácter religioso - hagiográfico ou místico, COPIADAS por clérigos ou, quase sempre, nos scriptoriae monásticos (Alcobaça, St.a Cruz, Lorvão, S. Vicente de Fora, Pombeiro, Tibães...).
O historiador José Mattoso apresenta o livro «Tibães - o encanto da cerca, o silêncio dos monges e os últimos abades gerais beneditinos», da autoria do monge beneditino Geraldo Coelho Dias.
Esta apresentação terá lugar no próximo dia 11, às 17.3o hs, na sala do Capítulo Geral do Mosteiro de Tibães. Esta solenidade coincide com a festa de S. Bento (480-547), padroeiro da Europa.
Em Portugal, só entre Douro e Minho, de 1567 a 1834 houve 17 mosteiros beneditinos.
D. Fernando da Guerra esteve no Mosteiro de Tibães, por ocasião de uma visita pastoral, em 7 de Maio de 1422. Não faltam provas de que durante as visitas à arquidiocese articulava a acção pastoral com a administração dos bens da mitra espalhados pelo Minho e Trás-os-Montes.
Frade rebelde que não aceitou a Reforma e, por isso, opôs-se à submissão ao Abade Geral de Tibães ou seja à jurisdição do Geral de Tibães.Foi pároco de Santa Cristina do Couto, em S. Tirso (1587-1605).
Foi ordenado presbítero , em 6 de Março de 1563, em Tibães, por D. Frei Bernardo da Cruz, com licença do Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires.
Por bula de 23 de Maio de 1320, João XXIII concede a D. Dinis a faculdade de colher os dízimos das rendas eclesiásticas, pelo período de três anos, sob o pretexto da guerra contra os Mouros. Dos Mosteiros Beneditinos do Norte, Tibães, Rendufe e Alpendurada, foi o Mosteiro de S. Tirso que sofreu maior tributação em proporção dos seus rendimentos
Ontem, dia 17 de Junho, de manhã, teve lugar o III Peddy-Paper, subordinado ao tema «Centenário da República» numa iniciativa conjunta do Agrupamento Vertical de Escolas a Oeste da Colina e a Escola Secundária de Maximinos.
Esta actividade foi promovida pelos respectivos Departamentos de Ciências Sociais e Humanas e teve como objectivos: o fomento do convívio e das relações saudáveis entre todos os concorrentes; o fortalecimento dos laços inter-ciclos do agrupamento e entre os diferentes intervenientes do processo educativo; o desenvolvimento de iniciativas de carácter educativo, cultural e lúdico, de modo interdisciplinar; a promoção da Educação para o Património nas diversas vertentes cultural, construído e ambiental; a aplicação de conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas do currículo escolar e comemorar o «centenário da república».
Os concorrentes distribuíram-se por 43 equipas e eram constituídas por alunos do primeiro, segundo e terceiro ciclos, professores, funcionários e encarregados de educação.
Todas as equipas estavam perfeitamente identificadas com um peitoral oferecido pela Junta de Freguesia de Maximinos e Junta de Freguesia de Gondizalves.
Cada equipa, munida de um mapa da cidade e de uma bateria de questões, tomou contacto com diversos locais de interesse patrimonial e evocativos da república. Os intervenientes percorreram oito postos de controle: Estação de Caminhos de Ferro, Museu da Imagem, Câmara Municipal de Braga, Biblioteca Pública de Braga, Farmácia Pipa, Praça da República, Turismo e Governo Civil.
No final do Peddy-Paper, todos os concorrentes foram premiados com um diploma de participação e um lanche de convívio, oferecido pela Direcção do AVEOC, enquanto que as três melhores equipas subiram ao palco, recebendo as ovações dos restantes concorrentes e prémios significativos.
Dado o envolvimento de toda a comunidade educativa e do sucesso alcançado estão lançadas as sementes para a continuação desta iniciativa no próximo ano lectivo.
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