A apanha de algas, entre o Minho e o Douro, foi, durante a Idade Média até meados do século XX, uma actividade económica e socialmente importantíssima. Vários forais de diferentes localidades cristalizam esta actividade no passado.
Sobre apanha do Sargaço, salientemos a intervenção episcopal de D. Gaspar de Bragança, em 1780, na freguesia de Navais e posteriormente de D. Frei Caetano Brandão, em 1799, que determina o seguinte: «prohibimos a todos os moradores das freguesias circunvizinhas à praya do mar, principiando em Villa do Conde athe Vianna o uso de semilhante trabalho nos Domingos, e dias santos de guarda à excepção contudo daquellas ocasiões onde costuma sahir maior abundância d’argaço, e que na fraze popular se chamão grandes mariadas» (ADB, Livro dos Capítulos, 1743 a 1830).
Seja bem-vindo a «História por um Canudo».
Aqui encontrarão diversas investigações e publicações sobre áreas do meu interesse:
as minhas impressões;
a minha terra, Mire de Tibães;
o pedagogo e pai dos pobres, Frei Caetano Brandão;
o património de Braga.