Segundo a Memória da sua vida lançada no Livro dos óbitos do mosteiro de Paço de Sousa, onde foi conventual e ficou sepultado após a sua morte, em 1776, foi um grande estudioso e perito em Diplomática a que se «aplicou com infatigável trabalho como se mostra das multiplicadas memórias que deixou em todos os Mosteiros onde viveu, e neste [de Paço de Sousa] muito mais, onde, sem rebuço o digo, se lhe devia, levantar hum Busto à sua memória, pois a elle se deve toda a riqueza, deste Cartório onde immensos títulos estavão perdidos e dispersos».
Foi, igualmente, muito aplicado à leitura dos melhores autores, tanto de Teologia como de Moral, amador das Belas Artes e da História Eclesiástica e profana, versado na Geografia.
Completados os seus estudos menores no Porto, foi admitido, com 17 anos, no noviciado de Tibães, passando, a seguir, para o coristado de Rendufe.
Frequentou, de seguida, Filosofia, no mosteiro de Arnoia, e Teologia, no colégio de S. Bento de Coimbra.
Seja bem-vindo a «História por um Canudo».
Aqui encontrarão diversas investigações e publicações sobre áreas do meu interesse:
as minhas impressões;
a minha terra, Mire de Tibães;
o pedagogo e pai dos pobres, Frei Caetano Brandão;
o património de Braga.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
FREI ANTÓNIO DA SOLEDADE, VULGO MARECOS
O beneditino Frei António da Soledade, vulgo Marecos, nasceu, em Setembro de 1713, na freguesia de Santo André de Marecos, da comarca de Penafiel.