O Patronato de S. Bento, inaugurado com grande pompa, em Setembro de 1932, tinha como sede a histórica sala capitular do Mosteiro Beneditino e como modelo e protector S. Bento.
Teve como primeiro Director o Padre D. António Coelho.
O Regulamento foi publicado no Boletim Paroquial, n.º 2 de Fevereiro de 1933.
Tinha como finalidades: criar em redor do pároco cooperadores leais; a formação intelectual e moral dos seus sócios; e a promoção e prosperidade da freguesia, em especial, dos mais desfavorecidos.
Muitas foram as iniciativas do patronato dos adultos:
- um magusto, em 26 de Novembro de 1933, na Capelinha de S. Bento, no qual participaram os sócios e trabalhadores da Livraria Pax, bem como o Tenente Alípio Vicente;
- a festa do Beato Nuno;
- excursão à Capela de S. Gens;
- teatro «o fotógrafo em apuros» e «o rapaz endiabrado;
- récitas de poesia e do orfeão.
As reuniões do Patronato tinham lugar aos Domingos de tarde, logo, após, a reza do terço, com o seguinte programa-horário:
- conferência durante um quarto de hora;
- estudo de solfejo também com a duração de 15 minutos;
- recreio com 15 minutos;
- ensaios de orfeão durante meia hora;
- ensaio de teatro com meia hora de duração;
- palestra em comum para troca de impressões.
A primeira mesa do patronato foi assim constituída:
Presidente – José Augusto Vieira Marques; Vice-Presidente – Manuel Joaquim Ferreira Dias Coelho; Secretário – António Dias da Costa; Vice-Secretário – Francisco Vieira da Silva; Tesoureiro – Manuel Vieira da Silva; Procurador – José Dias Macedo; Vogais – Manuel Vieira de Araújo; João Peixoto de Oliveira; António Martins; José da Conceição Peixoto; Joaquim Agostinho; José Pessoa.