quarta-feira, 3 de outubro de 2007

TIBÃES - UM MARCO NA CULTURA

A freguesia de Mire de Tibães localiza-se a seis quilómetros a noroeste da cidade de Braga, na margem esquerda do Rio Cavado, ocupando um território que vai desde as fraldas do Monte de S. Gens até ao amplo vale do Cavado e fazendo fronteira com as freguesias de Parada de Tibães, Panóias, Merelim, Padim da Graça, Semelhe e Cabreiros.
É conhecida aquém e além fronteiras pela existência do Mosteiro de São Martinho de Tibães, símbolo ímpar do nosso património cultural, genuíno reportório da História da Igreja em Portugal, em geral, e da História da Ordem Beneditina, em particular. A Igreja do Mosteiro de Tibães é considerada um dos templos mais grandiosos de Portugal e um dos marcos da arte barroca, quiçá o Museu do Barroco em Braga, como dizia Robert Smith.
O Mosteiro de São Martinho de Tibães, símbolo ímpar e peça notável do património cultural português, é incontornável quando nos reportarmos à História da Igreja em Portugal, à História da Ordem beneditina no País e na Europa e é um dos maiores repositórios e museu da arte barroca em Braga e das tradições monásticas portuguesas.
Ao correr dos tempos, Tibães foi granjeado cada vez mais importância religiosa, cultural, artística, social, económica e política.
Por esta imponente casa passaram uma plêiade de ilustres monges, sábios e santos, pregadores, missionários, artistas e escritores.
Desta forma, esta paróquia foi, ao longo de séculos, adquirindo cada vez mais importância religiosa, cultural, artística, social, económica e política, a que não é estranha a passagem por este local de ilustres monges, sábios, santos, pregadores, missionários, artistas e escritores.
De entre os monásticos salientamos: Fr. Leão de S. Tomás (Historiador da Beneditina Lusitana), Gregório das Chagas (Lente de Prima em Coimbra), João Torreano (Arquitecto Real), Jorge de Carvalho (Grande Pregador), Jerónimo Baía (Poeta Barroco), Rafael de Jesus (Historiador da Monarquia Lusitana), Joaquim de Santa Clara Brandão ( Pregador das Exéquias do Marquês de Pombal e Arcebispo de Évora), João de S. José Queirós (Bispo do Maranhão), José de Santo António Vilaça (Escultor), Manuel de S. Bento ( Organeiro), Frei José da Apresentação (O Pintor José Teixeira Barreto), António da Assunção Meireles (Historiador), D. Vicente da Soledade e Castro (Primeiro Presidente das Cortes Constituintes do Liberalismo em 1822), Fr. Francisco de São Luís (Cardeal Saraiva).