O Mosteiro de São Bento, em Santo Tirso, deveria ter sido a Casa Mãe da Congregação Beneditina. Mas, dado que o comendatário de Santo Tirso era uma pessoa importante, neto do Papa Paulo III, o Card. Alexandre Farnese e que só iria renunciar em 1588 e, dado que o Abade comendatário de Tibães, entretanto, morrera (o Bispo de S. Tomé, D. Bernardo da Cruz, falecido na Páscoa de 1565), os Reformadores não esperam por mais delongas. Dirigiram-se, imediatamente, para Tibães e aí assentariam uma nova base para ulterior desenvolvimento do processo da Reformação.
A princípio, esta indigitação teria uma carga provisória, porque, quando estivesse pronto o mosteiro de S. Bento da Saúde, em Lisboa, seria este – no propósito mesmo das primeiras Constituições (1590) -, a casa-mãe da Ordem de S. Bento (Constituições de 1590, c. I, p. 7).
No entanto, o tempo confirmaria definitivamente Tibães como Casa Mãe da Congregação Beneditina.
Seja bem-vindo a «História por um Canudo».
Aqui encontrarão diversas investigações e publicações sobre áreas do meu interesse:
as minhas impressões;
a minha terra, Mire de Tibães;
o pedagogo e pai dos pobres, Frei Caetano Brandão;
o património de Braga.